2 novembro, 2025
domingo, 2 novembro, 2025

“PCC precisa ser classificado como grupo terrorista”, diz Tarcísio

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, levantou um debate crucial sobre segurança pública ao afirmar que o Primeiro Comando da Capital (PCC) deveria ser classificado como um grupo terrorista. Em uma coletiva de imprensa em Mirandópolis, Tarcísio contextualizou seu argumento, relembrando a onda de terror que a facção promoveu em São Paulo em 2006. A tentativa da facção de “se sobrepor ao Estado” e seu uso do medo como ferramenta de controle revelam a urgência de uma resposta legislativa mais enérgica.

“Quando uma organização que coloca barricadas, queima ônibus e intimida comunidades age com esses métodos, não podemos deixá-la agir impunemente. O PCC é, de fato, um grupo que impõe o terror”, declarou Tarcísio, enfatizando a necessidade de endurecer o tratamento jurídico dado a esses grupos. Ele acredita que a mudança na classificação das facções pode elevar o “custo do crime”, dificultando ações futuras das organizações criminosas.

O governador também abordou a questão das penas, sugerindo que uma revisão criteriosa poderia evitar que criminosos conseguissem benefícios de progressão de pena facilmente. “Precisamos revisar a forma como classificamos as ações, garantindo que os crimes mais graves recebam os devidos castigos”, ponderou.

Essa fala de Tarcísio ocorre em meio a um momento político tenso, onde a operação policial no Rio de Janeiro levou à morte de 121 pessoas e acendeu o debate sobre as atuações das facções. Políticos de direita, como Tarcísio, defendem a mudança na legislação para equiparar facções criminosas a organizações terroristas, enquanto a atual administração de Lula vê isso como uma possível distorção da definição de terrorismo.

A nova proposta legislativa, que visa modificar a Lei Antiterrorismo de 2016, foi apresentada pelo deputado Danilo Forte. O projeto busca ampliar a aplicação da lei, incluindo organizações criminosas que se utilizam de atos terroristas. Com o apoio de líderes como Tarcísio e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, a proposta ganha força e pode alterar significativamente a forma como a segurança pública é abordada em São Paulo e no Brasil.

Tarcísio também elogiou a operação no Rio, destacando a crescente insatisfação da população com a criminalidade. “As pesquisas mostram que as pessoas estão cansadas e querem uma mudança. Precisamos agir”, afirmou, reforçando que a segurança pública deve ser uma prioridade para todos os cidadãos.

No entanto, a proposta enfrenta resistência. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, criticou a ideia, argumentando que a definição de terrorismo deve ser conservada e não misturada com a criminalidade comum. Para ele, essa mudança pode criar confusão e até abrir espaço para intervenções externas no Brasil, um risco que muitos críticos da proposta não hesitam em comentar.

E você, o que pensa sobre essa proposta de mudança na legislação? Acredita que isso pode realmente impactar a segurança pública no Brasil? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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