Na manhã de terça-feira (9/9), um incêndio devastador consumiu 26 banheiros químicos na Esplanada dos Ministérios. Apesar da gravidade do incidente, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) esclarece que não houve qualquer ligação com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o delegado Sérgio Bautzer, da 5ª Delegacia de Polícia, o autor do incêndio, um jovem de 22 anos identificado como Lucas Ferreira Alves, aparentava estar em uma situação de vulnerabilidade, “completamente divorciado da realidade”. Bautzer enfatizou que o ato foi isolado, sem conexão com os eventos judiciais em andamento.
Lucas, que negou a autoria do crime durante seu depoimento, questionou a polícia sobre a existência de provas contra ele. “Ele alegou não ser o responsável pela ação. Após avaliação, decidimos indiciá-lo por incêndio, dada a gravidade da situação”, explicou o delegado.
O suspeito parecia ter intenção de destruir os banheiros para retirar e vender as partes metálicas, possivelmente para sustentar o uso de drogas. No momento da detenção, foram encontrados em sua posse latas de spray e um isqueiro, itens que foram apreendidos pela PMDF.
Lucas permanecerá detido na 5ª DP até sua apresentação à Justiça, onde deve enfrentar a consequência de seus atos. O incêndio, que causou grande destruição, levanta questões sobre a segurança e a responsabilidade social em eventos públicos.
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