
Recentemente, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) divulgou um vídeo para responder às críticas recebidas após a operação na residência de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A corporação fez questão de afirmar que não tolerará ataques ou informações falsas dirigidas a seus agentes, enfatizando a importância de se afastar de narrativas que demonizem a polícia.
“Não acreditem em narrativas antipolícia. O combate ao crime hoje vai além da repressão. Enfrentamos não apenas facções criminosas, mas também uma verdadeira guerra informacional”, declarou a PCERJ no vídeo. Essa mensagem surge em meio a uma onda de indignação nas redes sociais, com muitos fãs do funk utilizando a frase “MC não é bandido” em protestos contra a prisão de Oruam.
A PCERJ reforçou que seus agentes atuam de maneira imparcial, independentemente de fatores como raça, classe social ou gênero musical. A nota oficial descreveu a ação policial como focada exclusivamente no adolescente infrator, que é acusado de ser um dos principais roubadores de veículos do estado e segurança de um dos líderes de uma facção criminosa.
“A ação não tinha como alvo nenhum outro indivíduo que não o adolescente infrator, trata-se inclusive de um dos maiores roubadores de veículos do RJ além de ser segurança de um dos líderes de facção criminosa, conhecido como Doca”, ressaltou.
Apesar de não ser o foco da operação, Oruam foi indiciado com a acusação de sete crimes, incluindo tráfico de drogas, resistência qualificada, e ameaça. Desde a última terça-feira (22/7), ele está preso preventivamente sob a custódia da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, chefiada pelo delegado Moyses Santana.
Com este episódio em pauta, a discussão sobre a relação da polícia com a comunidade e a forma como a informação circula nas redes sociais ganha novos contornos. Queremos saber a sua opinião sobre o tema: como você vê a atuação da polícia e a repercussão da mídia neste caso? Deixe seu comentário!