Na última terça-feira, 24 de junho, Manoel Marins compartilhou uma dor inimaginável nas redes sociais: a perda de sua filha, Juliana Marins. Sua mensagem ressoou profundamente, repleta de emoção ao relembrar a jovem que faleceu durante uma trilha na Indonésia. Em um post tocante, ele publicou uma foto da filha acompanhada da letra da música “Pedaço de Mim”, de Chico Buarque, evocando a intensidade do luto e a ausência desgastante que a morte traz.
Os versos da canção ecoam a dor de um pai que perdeu uma parte de si: “Oh, pedaço de mim / Oh, metade arrancada de mim…” A sinceridade dessas palavras impactou muitos internautas, que imediatamente se uniram em solidariedade. Comentários como “Sinto muito por sua dor, seu Manoel” e “Estarei em oração por toda sua família” demonstraram o vínculo que essa tragédia criou, mesmo entre pessoas desconhecidas.
Juliana, de apenas 26 anos, estava vivendo um sonho em um mochilão pela Ásia quando se afastou do grupo em uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok. A jovem, natural de Niterói (RJ), buscava aventuras quando, segundo relatos, acabou sozinha por mais de uma hora. Imagens de drones posteriormente revelaram seu corpo, encontrado cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, em um local de difícil acesso. A combinação de terreno íngreme e condições climáticas adversas dificultou o trabalho de resgate, que levou quatro dias para ser concluído.
Inúmeros rumores surgiram ao longo desse período, incluindo a falsa esperança de que Juliana tivesse sido socorrida com vida. No entanto, a família esclareceu que ela já havia falecido quando foi encontrada. A confirmação da morte ocorreu nesta mesma terça-feira, com o corpo previsto para ser içado na manhã seguinte, 25 de junho, horário local.
A repercussão desse caso comoveu as redes sociais e mobilizou autoridades brasileiras, que acompanharam as buscas de perto. É um lembrete, embora doloroso, da fragilidade da vida e da conexão que compartilhamos. Que essa tragédia nos inspire a valorizar cada momento, a cada respirar.
Se você também foi tocado por essa história, compartilhe suas reflexões ou preces nos comentários. Sua voz é importante neste momento de união e apoio.