17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Perda de receita com decisão de Moraes sobre IOF é limitada, avalia Haddad

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Fernando Haddad

Em uma análise sobre os impactos da recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, calmamente descreveu a situação. Apesar da perda prevista de R$ 450 milhões em 2025 e R$ 3,5 bilhões em 2026 com a decisão do Supremo Tribunal Federal, Haddad enfatizou que o governo está determinado a encontrar alternativas viáveis para compensar esses valores.

“Temos um orçamento colossal de R$ 2,5 trilhões. Portanto, mesmo com a perda de R$ 3 bilhões, existe espaço para solução”, afirmou. O ministro destacou que o governo tem até agosto para buscar novas fontes de recursos, o que pode incluí-los em projetos que estão sendo discutidos no Congresso, além de ideias que podem aumentar a arrecadação sem sobrecarregar o contribuinte.

O impacto da decisão de Moraes, que excluiu a tributação sobre o risco sacado, é significativo, pois essa operação é vital para empresas de pequeno porte que precisam antecipar pagamentos. Originalmente, o decreto queria taxar essa operação em 3%, o que afetaria diretamente os negócios que dependem dessa prática.

Haddad vê na decisão um passo em direção à normalização das relações entre os poderes Legislativo e Executivo. “Essa deliberação representa um aperfeiçoamento da democracia”, disse. Ele acredita que, ao manter a maior parte do decreto, o governo poderá fechar lacunas que permitiam a sonegação de impostos, garantindo maior justiça fiscal.

O ministro também comentou sobre a recente aprovação da proposta de emenda à Constituição pela Câmara dos Deputados, que altera os prazos para o pagamento de precatórios pelos municípios. A proposta oferece uma transição gradual para reintegrar esses gastos ao teto fiscal a partir de 2027, excluindo-os temporariamente do limite de gastos da União.

É evidente que a busca por soluções sustentáveis se mostra um desafio, mas também uma oportunidade de renovação nas políticas fiscais. O que você pensa sobre as medidas propostas? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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