13 setembro, 2025
sábado, 13 setembro, 2025

PF vê lavagem de dinheiro em mansão que virou jardim de Nelson Wilians

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Relatório do CoafA trama da lavagem de dinheiro envolvendo o advogado Nelson Wilians e o empresário Maurício Camisotti não é apenas uma história de cifras alarmantes, mas um enredo intrincado que começa com a compra de um colossal casarão em São Paulo, avaliado em R$ 22 milhões. O imóvel, pertencente à família do conhecido empresário Abílio Diniz, foi adquirido por Camisotti e logo sufocado por um mistério: sua demolição e a transformação do espaço em um luxuoso jardim vinculado à mansão de Wilians. Uma movimentação suspeita que levanta a pergunta: o que realmente está acontecendo por trás das cortinas?

As investigações da Polícia Federal revelam que esses negócios são apenas a ponta do iceberg. Camisotti é acusado de orquestrar uma fraude envolvendo aposentados, enquanto Wilians é alvo de indícios sólidos que ligam suas transações ao crime. A operação, batizada de Cambota, emergiu como um desdobramento da Sem Desconto e, em um movimento dramático, culminou na prisão do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

O motivo por trás do interesse de Wilians pelos negócios com Camisotti é envolto em sigilo. A PF observou que suas tentativas de justificar as transações financeiras são nebulosas, repletas de operações imobiliárias fictícias e honorários mal documentados. Ouve-se à distância um eco de reivindicações obscuras e movimentações financeiras que intrigam a autoridade, levantando alarmes sobre potenciais crimes financeiros.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já havia detectado transferências de R$ 15,5 milhões entre os dois, levando a PF a considerar fortemente a hipótese de lavagem de dinheiro. Entre 2019 e 2024, as movimentações em contas de Wilians totalizam espantosos R$ 4,3 bilhões. Essas transações, muitas feitas a partir de empresas e indivíduos interligados, indicam um padrão de ocultação e dispersão de recursos.

Por trás deste cenário, a relação entre Wilians e Camisotti se aprofunda no contexto do Geap, o plano de saúde dos servidores públicos, onde ambos prestavam serviços. A rescisão dos contratos em 2019 começou uma disputa judicial que se arrasta até hoje, colocando à prova a ética e a legalidade dos negócios.

Wilians se defende, alegando que suas transferências foram por adquirirem um lote vizinho à sua residência, afirmando que sua relação com Camisotti é estritamente profissional. Por outro lado, a defesa de Camisotti desafia a legalidade da prisão, alegando arbitrariedades durante a ação policial. O embate entre a justiça e a defesa continua a estabelecer um palco tenso, onde cada movimentação pode ser crucial para o desfecho dessa história.

O que você acha que vai acontecer a seguir neste intrincado caso financeiro? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir o que podemos esperar dessa trama surpreendente!

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