18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Pipódromo: Deputado sugere que Bruno Reis instale zona para prática de pipas com linhas de cerol em Salvador

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Pipas na Praia

O deputado estadual Tiago Correia (PSDB), conhecido por sua atuação como líder da oposição, acaba de protocolar um Projeto de Indicação que pode transformar a forma como os jovens de Salvador interagem com uma prática tradicional: o empinamento de pipas. A proposta sugere a criação de um pipódromo na cidade, onde o uso de linhas com cerol, atualmente proibidas, seria legalizado, permitindo a prática segura desse esporte tão enraizado na cultura baiana.

Destinada ao prefeito Bruno Reis (União), a proposta foi apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e busca um estudo para avaliar sua viabilidade. Na justificativa, Correia enfatiza a importância do empinamento de pipas como uma alternativa ao envolvimento dos jovens em atividades ilícitas. Ele lembra que esse hobby tem uma história que remonta a 200 anos antes de Cristo, entrelaçada com misticismo e magia.

“A prática do empinamento de pipas proporciona alegria e desenvolvimento motor, engajando crianças, jovens e até idosos. Promover um espaço seguro para essa atividade é uma forma de manter os jovens longe do crime”, argumenta o deputado, ressaltando o caráter inclusivo e cultural deste esporte.

Por outro lado, vale lembrar que o uso de cerol em Salvador é proibido desde 2017, quando o então prefeito ACM Neto sancionou a lei nº 9.217. Curiosamente, foi Tiago Correia quem, na época como vereador, criou essa legislação. A multa para quem descumprir a norma é de R$ 70, e o infrator ainda pode ser responsabilizado por danos físicos ou materiais ocasionados.

Além disso, a discussão sobre a proibição do cerol não se limita a Salvador. Um novo projeto de lei apresentado pelo deputado Marcinho Oliveira (União) na AL-BA visa ampliar a proibição para todo o estado, abarcando a fabricação e a venda desse material perigoso.

Para aqueles que não conhecem, o cerol é uma substância artesanal, feita com vidro moído e cola, aplicada às linhas de pipas para cortar as do adversário. Ao refletir sobre a proposta de criar um pipódromo, é importante ponderar sobre a segurança e a tradição, ao mesmo tempo em que se busca proporcionar uma alternativa saudável para os jovens da cidade.

E você, o que pensa sobre essa proposta? Deixe suas opiniões e vamos debater sobre como manter essa tradição viva de forma segura e inclusiva!

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