Um eco de terror e impunidade encontrou um fim com a prisão de Raimundo Emílio Castro Mendes, conhecido como Vavá, um pistoleiro da facção Comboio do Cão. A captura ocorreu no Entorno do Distrito Federal, após investigações que revelaram sua conexão com um assassinato brutal: Alex Brito Alves da Cruz, um homem já procurado pela polícia por feminicídio.
A história começa em maio deste ano, quando Alex, procurado por chocar a cidade de Luziânia com crimes hediondos — incluindo o assassinato de sua esposa, Maria José, e da sogra, Andreia — tornou-se um alvo. Para Vavá, a missão era clara. Ele recebeu ordens da facção para eliminar Alex, cuja presença na quadra 800 do Recanto das Emas atraía atenção indesejada da polícia. O tráfico de drogas naquela área estava em jogo e precisava de um fim para o incomodo.
A operação de captura foi realizada pela Companhia de Policiamento Especializado de Águas Lindas de Goiás, que, com precisão, prendeu Vavá, trazendo uma sensação de alívio para a comunidade. O delegado Fernando Fernandes, responsável pela investigação, enfatizou a gravidade da situação, alertando para os perigos da “justiça com as próprias mãos” e destacando a importância de confiar nas forças policiais.
O caso, impactante e trágico, teve seu clímax com a descoberta do corpo de Alex nos fundos de uma casa que funcionava como ponto de tráfico. Ele foi encontrado com múltiplas perfurações e em parada cardiorrespiratória—um triste fim para um homem que havia perpetrado atos devastadores, como o duplo feminicídio e o estupro de sua enteada de apenas 10 anos.
O relato da violência não se detém nas ações de Alex. As vítimas, Maria e Andreia, foram assassinadas de forma cruel, amarradas e enforcadas, enquanto a criança foi encontrada em estado de choque, uma sobrevivente marcada por traumas. É essencial que a sociedade reflita sobre a necessidade de combater a violência contra as mulheres e proteger os vulneráveis.
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