O Pix atingiu um marco impressionante, com o Banco Central revelando que, apenas na última sexta-feira (5), foram realizadas 290 milhões de transações. Este número não apenas supera o recorde anterior de junho, que registrou 276,7 milhões de operações, mas também representa o maior volume registrado em um único dia, totalizando R$ 164,8 bilhões.
Esse feito foi destacado pelo Banco Central como uma clara evidência da relevância do Pix na infraestrutura digital do Brasil, sendo essencial para o funcionamento da economia nacional. É um salto notável que demonstra a crescente adesão e confiança dos brasileiros nesse meio de pagamento.

Contudo, em meio a essa avalanche de operações, o Banco Central anunciou um endurecimento das regras do Pix. A nova direção inclui a criação de um teto para transações realizadas por instituições de pagamento não autorizadas e que conectam-se à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).
A limitação foi fixada em R$ 15 mil, buscando maximizar a segurança do sistema e prevenir ações de lavagem de dinheiro por organizações criminosas. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, assegurou que esta medida visa facilitar a identificação de movimentações suspeitas, enquanto 99% das transações de pessoas jurídicas permanecem abaixo desse teto.

Ressalte-se que essa medida não afetará os principais bancos do país, pois eles estão entre as instituições autorizadas pelo Banco Central. Assim, a transição das regras se concentra nas operações de instituições menos tradicionais.
Este recorde de operações ocorre em um momento delicado, em meio a investigações e acusações dos Estados Unidos sobre o sistema de pagamentos do Brasil. A ofensiva americana, enquadrada na Seção 301 da Lei de Comércio, foi utilizada como justificativa para tarifas sobre produtos brasileiros, alegando práticas desleais.
Em resposta, o governo brasileiro formulou uma defesa formal, argumentando que a Seção 301 é um instrumento “unilateral e inconsistente”. O documento afirma que o Pix opera dentro de um regime comercial “aberto e baseado em regras”, destacando suas práticas como “razoáveis, justas, equitativas e não discriminatórias”.
Agora, a história do Pix é um testemunho de inovação e adaptação em um cenário financeiro global desafiador. Como você vê o impacto dessas mudanças na sua vida financeira? Compartilhe sua opinião nos comentários!