O Partido Liberal (PL) decidiu acionar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, protocolando uma representação contra o líder do PT, Lindbergh Farias. A ação é embasada em acusações de abuso de autoridade e comunicação falsa de crime, que, segundo o PL, foram motivadas por ataques diretos de Lindbergh a parlamentares da oposição.
O documento apresentado pelo PL afirma que o parlamentar petista ultrapassou os limites do debate político, promovendo uma abordagem desrespeitosa e difamatória, especialmente em relação a membros do próprio partido. Esse comportamento, segundo a sigla, configura uma tentativa de silenciar vozes dissidentes e perpetuar a perseguição a adversários ideológicos.
O estopim para a representação foi a denúncia de Lindbergh junto à Polícia Federal, onde ele pediu investigação de uma comitiva de congressistas que havia participado de uma missão nos Estados Unidos. Ele acusou os integrantes de conspirar contra ministros do STF. Entre os nomes citados estão Paulo Bilynskyj (PL-SP), Dr. Frederico (PRD-MG), e diversos outros de partidos distintos.
De acordo com o PL, a ausência de provas que sustentem as alegações de Lindbergh caracteriza o crime de “comunicação falsa de crime”, previsto na legislação vigente, e questiona a legalidade da investigação, que seria um abuso de autoridade. Além disso, o PL defende que a viagem da comitiva tinha claro caráter institucional, focada em temas relevantes como segurança pública e liberdade econômica.
A representação também critica o uso insistente das redes sociais por Lindbergh, que, conforme o PL, tem divulgado conteúdos que comprometem o respeito mútuo entre os parlamentares. A sigla pede que o Conselho de Ética tome as devidas providências em relação à conduta do deputado petista. Até o momento em que esta matéria foi publicada, Lindbergh não se manifestou sobre o caso.
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