1 setembro, 2025
segunda-feira, 1 setembro, 2025

PMs “plantaram arma” após matar mecânico negro a tiros, diz esposa

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No coração do Grajaú, zona sul de São Paulo, uma tragédia abalou uma família. Alex dos Santos Silva, um mecânico de 29 anos, foi brutalmente assassinado por policiais militares ao sair do trabalho, em um ato que deixou sua esposa, Eliana Barbara da Silva Souza, de 26 anos, em estado de profunda indignação. Para ela, Alex não estava armado nem envolvido com drogas, desafiando a narrativa oficial que afirma o contrário.

Eliana relata que o boletim de ocorrência não apenas omite a profissão de Alex, mas também foi registrado por um policial que não estava presente no momento da ação. O registro, feito por um agente do mesmo batalhão dos policiais envolvidos, foi descritivo, mas falhou em capturar a realidade. Nenhum dos policiais portava bodycam, um detalhe alarmante que levanta dúvidas sobre a veracidade da versão apresentada.

De acordo com o BO, o ocorrido teve início quando Alex foi avistado em seu veículo e, supostamente, demonstrou nervosismo. A narrativa da PM afirma que Alex apontou um revólver para os policiais, levando-os a disparar em defesa própria. O que se segue são alegações de que ele portava um revólver e uma mochila com drogas, informações que Eliana categoricamente nega. Ela acredita que a polícia plantou a arma e os materiais incriminadores, uma tática que, segundo ela, é comum quando se busca justificar um uso excessivo da força.

Em meio à dor e à perda, Eliana mantém firme a certeza de que a verdade deve prevalecer. Sua luta é tanto pela memória de Alex quanto pela justiça. “Até quando eles vão ficar fazendo isso com pessoas inocentes?”, ela questiona, uma expressão de dor e revolta que reverbera na comunidade. O casal deixa um filho de quatro anos, que está profundamente afetado pela perda do pai. Para Eliana, a relação entre pai e filho era única e irremediavelmente afetada por esta tragédia.

A história de Alex é um lembrete sombrio da necessidade de um sistema policial mais transparente e responsável. O clamor por justiça não deve ser silenciado. O que você pensa sobre esse caso? Compartilhe suas ideias nos comentários e ajude a manter essa discussão viva.

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