A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) está dando um passo significativo para melhorar suas investigações. Com a criação de um Grupo de Trabalho (GT) através de uma nova portaria, a corporação busca estabelecer um “Modelo Integrado de Processos Investigativos”. Essa iniciativa visa não apenas otimizar a elucidação de crimes, mas também enriquecer os indicadores de desempenho da segurança pública no estado.
De acordo com a corporação, o GT será fundamental para padronizar os procedimentos investigativos, garantindo que todos sigam diretrizes legais e operacionais. O delegado-geral, André Viana, ressalta que essa medida é essencial para o aprimoramento contínuo das investigações, alinhando-as às estratégias de gestão atuais e promovendo uma abordagem mais colaborativa dentro da Polícia Civil.
Com uma equipe multidisciplinar liderada pelo delegado Moisés Damasceno, o grupo inclui profissionais reconhecidos, como a delegada Ilma Leonor Magarão Paiva e a escrivã Kristianne Moscovits. Além deles, diversos investigadores de diferentes delegacias também fazem parte da iniciativa, permitindo a troca de conhecimentos e experiências que potencializam o trabalho investigativo.
Entre as várias responsabilidades do GT, destacam-se a elaboração de um modelo padronizado que abranja processos criminais, administrativos e judiciais, bem como a proposição de sistemas que auxiliem na análise de dados investigativos. A implementação de soluções tecnológicas será uma prioridade, permitindo identificar padrões e conexões que contribuam para a resolução de casos.
Além disso, o grupo não só levantará as necessidades operacionais de cada delegacia, como também desenvolverá metodologias adaptáveis às diversas realidades da Bahia. O prazo estipulado para a conclusão dos trabalhos é de 60 dias, mas pode ser estendido caso necessário, assegurando que as melhores práticas sejam seguidas. A participação no GT é um serviço público de grande relevância, mantendo o foco nas atribuições normais dos servidores.
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