6 agosto, 2025
quarta-feira, 6 agosto, 2025

Polícia Civil instaura sindicância e processo disciplinar para apurar suposta prática sexual em unidade de Salvador; entenda

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A Polícia Civil da Bahia está no centro de uma investigação que promete trazer à tona práticas questionáveis de um servidor que já desempenhou papéis importantes na corporação. Duas portarias foram instauradas para investigar alegações que envolvem não só a gestão inadequada de um investigador na capital, mas também a possível transgressão de normas fundamentais em unidades policiais como a 9ª DT/Boca do Rio e a 8ª DT/Valéria.

Uma das investigações, que se veste de um processo administrativo disciplinar, destaca a gravidade das ações do servidor, que teria permitido que seu filho não só participasse de diligências, como também dirigisse viaturas. Além disso, investigam-se as permissões que permitiram o acesso de menores às dependências da Delegacia, onde poderiam ter contato direto com armas em uma sala de investigação.

As alegações não param por aí. Outros pontos a serem apurados incluem a suposta alteração da placa de uma viatura, uma manobra para dificultar a sua identificação, bem como a apreensão e liberação de uma motocicleta sem o devido registro ou autorização da autoridade policial. Esses eventos teriam ocorrido entre 19 de junho de 2024 e 17 de maio de 2024, período em que o servidor estava lotado na 9ª DT/Boca do Rio.

Numa abordagem paralela, a outra portaria requisita a investigação de condutas adicionais do mesmo servidor, focando em possíveis favorecimentos a indivíduos envolvidos em procedimentos policiais sob a alçada da 9ª DT/Boca do Rio. Além disso, a sindicância inclui a investigação de supostas práticas sexuais nas dependências policiais, junto à retirada e venda de peças de veículos do pátio da 8ª DT, atividades que contaram com a assistência de mecânicos locais. Este período de apuração abrange desde 19 de junho de 2021 até 17 de maio de 2024, e também entre 4 de junho de 2012 e 28 de janeiro de 2017.

Ambas as portarias carregam a assinatura do delegado-geral, André Viana. Comissões de delegados foram designadas para a investigação, e o tempo estipulado para a conclusão do processo administrativo disciplinar é de 60 dias, enquanto a sindicância deverá ser finalizada em 30 dias, podendo ser prorrogada caso surjam circunstâncias excepcionais.

O que você acha dessas alegações? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos discutir juntos! Sua voz é importante.

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