21 agosto, 2025
quinta-feira, 21 agosto, 2025

Polícia descarta bala perdida e trata morte de garçonete em Nova Caraíva como execução

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Em uma reviravolta trágica, a morte da garçonete Raiane Bispo Santana, de 30 anos, em Nova Caraíva, Porto Seguro, inicia um capítulo sombrio. Inicialmente, a versão de que ela teria sido alvo de uma bala perdida se desfez diante das investigações da Polícia Civil, revelando que, na verdade, sua morte é considerada uma execução orquestrada pelo Comando Vermelho, em um suposto acerto de contas com uma facção rival.

A perícia encontrou marcas de pólvora em seu braço, sugerindo que Raiane foi baleada a curta distância, evidenciando a gravidade do ato. Na noite fatídica de 18 de agosto, os criminosos atravessaram o rio e se aproximaram do restaurante onde trabalhava, disparando tiros que a perseguiram até seu alojamento. O cenário é devastador: marcas de tiros foram encontradas na cerca, janela e paredes, indicando que mais de uma arma foi utilizada na ação.

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O caso ganhou contornos ainda mais chocantes com a identificação de um dos suspeitos, um homem que também aparece em vídeos ligados a atos violentos em Itaporanga, armado com uma espingarda calibre 12. Infelizmente, a falta de câmeras de segurança na área complica ainda mais as investigações.

Raiane, natural de Itabela, havia se mudado para Nova Caraíva há apenas quatro meses, buscando uma vida nova ao lado de seus três filhos, de 11, 9 e 6 anos. Sua família insinua que ela era uma mãe dedicada, com um bom comportamento social e sem vínculos com o crime; uma vida interrompida de forma brutal e injusta.

A história de Raiane nos mostra a fragilidade da vida em meio ao ciclo de violência. É um chamado para reflexão sobre a nossa sociedade e as reais consequências do crime. O que você pensa sobre o assunto? Deixe sua opinião nos comentários.

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