26 outubro, 2025
domingo, 26 outubro, 2025

Polícia prende nono suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes

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Movimentação policial na Avenida Doutor Roberto de Almeida Vinhas, em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, onde o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi assassinado

Em uma trama que parece retire de um thriller policial, a Polícia Civil de São Paulo desvendou um assassinato que reverberou por toda a sociedade. O ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, um homem reconhecido por sua coragem ao enfrentar o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi brutalmente assassinado em 15 de setembro, logo após sair da Prefeitura de Praia Grande, onde exercia a função de secretário municipal de Administração. O crime, executado em uma emboscada com múltiplos disparos, deixou um rastro de perguntas sobre os interesses ocultos por trás da sua morte.

Recentemente, Paulo Henrique Caetano Sales, conhecido como PH, foi detido, marcando a nona prisão relacionada a esse caso. Com 38 anos e proprietário de uma das casas utilizadas pelos suspeitos para planejar o crime, ele foi encontrado no Jardim Shangrilá, na zona sul de São Paulo. Outros dois suspeitos continuam foragidos, enquanto Umberto Alberto Gomes, considerado um dos principais articuladores do assassinato, foi morto em confronto com a polícia no Paraná.

As investigações revelam que o crime estava meticulosamente planejado. Fontes era monitorado desde agosto, e imagens de câmeras de segurança capturaram veículos usados para segui-lo. A polícia acredita que a motivação do crime pode estar ligada a uma licitação de aproximadamente R$ 24 milhões, envolvendo os interesses de criminosos e a disputa por poder na região. Em uma ação recente, o subsecretário de Gestão e Tecnologia da cidade, Sandro Rogério Pardini, teve seus bens apreendidos, embora sua defesa negue qualquer envolvimento.

O planejamento do assassinato, que durou meses, foi eficaz em reunir uma rede de coniventes, incluindo indivíduos responsáveis pela vigilância, logística de fuga e execução. Entre os detidos, destaca-se José Nildo da Silva, apontado como um possível atirador. A Polícia Civil não só buscou responder a esse crime hediondo, mas também se propôs a desmantelar as operações da facção criminosa envolvida, que atua na sombra da sociedade.

Enquanto as investigações prosseguem e dois suspeitos ainda estão foragidos, a expectativa é que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita. Convidamos você a compartilhar suas opiniões e reflexões sobre este caso nos comentários. O que você acha destas ligações entre crime e poder? Vamos discutir!

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