2 setembro, 2025
terça-feira, 2 setembro, 2025

Policial Civil baleado por agentes da Rota em SP segue em estado grave

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Na calada da noite, o impacto de uma tragédia ressoou nas ruas de São Paulo. O policial civil Rafael Moura, alvo de disparos de um agente da Rota, enfrenta um estado grave. Segundo fontes, o quadro é delicado; “explodiu o baço, o pâncreas e uma bala está alojada na coluna. O sangramento está contido, mas a situação ainda exige orações”, destacou uma fonte anônima sobre seu estado no Hospital das Clínicas.

Rafael, atingido por três tiros – um no braço e dois no abdômen – foi ferido enquanto realizava diligências na zona sul da cidade. Ele não estava sozinho; um colega de polícia, que não teve seu nome revelado, também foi atingido, mas de raspão. A urgência agora é drástica: o hospital solicita doações de sangue para ajudar na recuperação de Rafael.

A confusão ocorreu quando os policiais civis estavam em um carro descaracterizado no Capão Redondo. Ao percepcionarem a presença, os PMs da Rota acreditarão que tratavam-se de traficantes e dispararam. Testemunhas relatam que o sargento responsável pelos disparos, Marcus Augusto Costa Mendes, não hesitou em abrir fogo. O desfecho dessa abordagem agressiva gerou um clamor por justiça.

Uma investigação já foi iniciada pela Polícia Civil para determinar a legalidade da ação do PM. De acordo com o delegado Antonio Giovanni Neto, a situação foi inicialmente interpretada como uma legítima defesa putativa, onde o agente, em um erro de percepção, agiu como se estivesse sob ameaça. Porém, o desenrolar dos fatos exigirá uma apuração minuciosa para identificar as responsabilidades.

A realidade crua deste incidente também foi abordada pela delegada Raquel Gallinati, que enfatizou que o ocorrido é o reflexo de falhas estruturais na comunicação entre as forças policiais. “Esse é apenas mais um episódio que evidencia a repetição de erros crônicos. A ausência de integração doutrinária e a falta de treinamento adequado foram determinantes nessa tragédia”, afirmou com firmeza.

A delegada exige que o policial responsável seja rigorosamente investigado e, caso a culpa seja confirmada, que receba a punição adequada, lembrando que a responsabilidade deve se estender a aqueles que ocupam posições de liderança na corporação. “Convertendo esse caso em politicagem apenas se desonra aqueles que arriscam suas vidas pela proteção da sociedade”, concluiu Raquel Gallinati.

Haja vista a gravidade do ocorrido, a sociedade é convocada a acompanhar os desdobramentos dessa investigação e a se posicionar sobre a necessidade de uma reforma estruturante na atuação policial. Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão vital para a segurança de todos.

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