Na incessante busca por segurança e eficiência nas operações portuárias, a Autoridade Portuária da Bahia (Codeba) tomou uma medida audaciosa: a aquisição de lanchas modernas e armamentos para reforçar a fiscalização da Guarda Portuária em Aratu, Salvador e Ilhéus. Esse passo é parte de um projeto maior, que visa transformar os portos baianos em ambientes mais seguros e preparados para enfrentar as crescentes ameaças do crime organizado.
Recentemente, 31 integrantes da Guarda Portuária foram capacitados em um curso ministrado pela Capitania dos Portos e pela Polícia Federal. O foco foi aprimorar as habilidades em patrulhamento aquático, prevenção de crimes, controle de acesso e vigilância em áreas sensíveis. Essa formação não só aumenta a eficácia da Guarda, mas também amplia sua autonomia nas operações de segurança.
O treinamento é vital, já que os guardas agora estão habilitados a conduzir as novas lanchas de acordo com as normas da Marinha. A Codeba também fez investimentos em armamentos, reforçando a proteção nas zonas portuárias. Esses investimentos visam garantir a segurança nas movimentações logísticas e a proteção das embarcações, refletindo diretamente na competitividade do Porto da Bahia.

| Foto: Divulgação – Codeba
A Codeba destaca a importância da formação contínua, garantindo que os guardas estejam aptos a responder a ocorrências de maneira coordenada com outros órgãos, como a PF e a Receita Federal. Essa integração é crucial para enfrentar crimes como contrabando e tráfico, especialmente em portos com localização estratégica, como o Porto de Salvador, que se torna um alvo por suas conexões internacionais.
O sucesso de operações anteriores, como a apreensão de 550 kg de cocaína em outubro de 2024, demonstra a eficiência dessa colaboração. No entanto, o risco é constante; novas tentativas de crimes são sempre esperadas, e a vigilância precisa ser aprimorada.

| Foto: Divulgação – Codeba
Um dos guardas beneficiados com o novo curso, Vinício da Silva Cruz, compartilhou como essa capacitação criou uma nova era de conscientização e eficácia na área portuária. Ele enfatiza que a prática adquirida será essencial para operações de patrulhamento, refletindo um compromisso com a segurança e a ordem nas águas brasileiras.
Capacitados e prontos, os guardas farão uma diferença significativa nas abordagens, contribuindo para um ambiente portuário mais protegido contra atividades ilícitas, o que não só preserva a segurança pública, mas também reforça a competitividade logística dos portos da Bahia.
Estamos em uma luta constante contra a criminalidade nas águas. E você, o que acha das iniciativas tomadas pela Codeba? Deixe seu comentário e participe desta discussão urgente de segurança e eficiência nos portos brasileiros!