20 agosto, 2025
quarta-feira, 20 agosto, 2025

Preço da cesta básica cai em 15 das 27 capitais em julho

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Movimentação em supermercado atacadista de são Paulo, na tarde desta quinta-feira

Em julho, um alívio no bolso foi sentido em 15 das 27 capitais brasileiras, já que o preço da cesta básica apresentou uma diminuição significativa. Em uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), constatou-se que o valor do quilo do arroz caiu em quase todas as capitais, exceto em Recife, onde houve um pequeno aumento. As reduções mais acentuadas foram observadas em Florianópolis, Curitiba e Rio de Janeiro, trazendo uma nova esperança para o consumidor.

São Paulo, por outro lado, registrou o maior preço médio da cesta básica, atingindo R$ 865,90. As capitais que seguiram na lista foram Florianópolis (R$ 844,89), Porto Alegre (R$ 830,41) e Rio de Janeiro (R$ 823,59). Em contraste, cidades do Norte e Nordeste apresentaram os valores mais baixos, refletindo anotações que vão de R$ 568,52 em Aracaju a R$ 636,69 em Porto Velho.

A comparação entre os preços da cesta básica de julho de 2024 e julho de 2025 mostrou que, nos anos anteriores, os preços subiram intensamente, com um aumento de até 19,5% em Recife. O levantamento é agora mais abrangente, incluindo todas as 26 capitais e o Distrito Federal, o que permite uma análise mais clara das mudanças no cenário econômico e suas consequências no dia a dia do trabalhador.

Até julho de 2025, as variações nos preços evidenciam uma pressão sobre os bolsos dos consumidores: o salário mínimo deveria ter sido de R$ 7.274,43 para atender às necessidades básicas de uma família de quatro pessoas. No entanto, os trabalhadores, em média, já comprometeram 50,9% do rendimento para adquirir produtos alimentícios fundamentais. Esse cenário ressalta a necessidade de reformas que garantam melhores condições de vida.

Produtos essenciais em queda

O arroz, um item básico na mesa do brasileiro, teve quedas relevantes em diversas capitais, como Porto Velho e Palmas, com recuos de 7,1% e 5,2%, respectivamente. O feijão também seguiu a tendência de queda em 24 capitais, com a maior redução em Vitória e Florianópolis.

Por outro lado, o preço do café em pó caiu em 21 cidades, impactado por uma colheita mais favorável. Cotação que refletiu um contexto de maior disponibilidade, mas com aumento em lugares como Macapá e Cuiabá.

As oscilações no mercado da carne bovina foram notórias: 11 capitais viram preços subirem, enquanto 16 registraram quedas, como em Belém. Essa situação é fruto da intensa demanda externa e da lentidão no abate de animais, indicando que o cenário econômico está em constante transformação.

E você, como tem sentido na prática essas mudanças nos preços dos alimentos? Compartilhe suas experiências nos comentários!

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