7 setembro, 2025
domingo, 7 setembro, 2025

Preço da cesta básica cai em 24 capitais em agosto

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Em agosto, uma notícia surpreendente emergiu: o preço da cesta básica de alimentos caiu em 24 capitais brasileiras. Essa constatação provém da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, uma colaboração entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada recentemente.

A pesquisa ganhou uma nova dimensão em 2025, passando a incluir as 27 capitais do país, em contraste ao levantamento anterior realizado em apenas 17. Essas mudanças refletem a busca por um panorama mais amplo da situação alimentar nacional.

Os dados revelaram que as maior queda nos preços foi observada em Maceió (-4,1%), Recife (-4%), João Pessoa (-4%) e Natal (-3,7%). Por outro lado, cidades como Macapá e Palmas registraram pequenas altas, com variações de 0,9% e 0,6%, respectivamente. São Paulo liderou a lista com os maiores preços, totalizando R$ 850,84, seguida por Florianópolis e Porto Alegre. Em contraste, os preços mais baixos foram encontrados em Aracaju, Maceió e Salvador.

O acumulado do ano também merece destaque. Ao comparar agosto de 2024 com agosto de 2025, foi detectada uma alta em todas as 17 capitais pesquisadas anteriormente, com variações significativas. Fortaleza e Recife se destacaram com aumentos superiores a 6%. A análise apontou que, enquanto 13 capitais experimentaram alta entre janeiro e agosto de 2025, quatro apresentaram queda.

Baseando-se na cesta mais cara de alimentos, a estimativa do Dieese para o salário mínimo necessário em agosto foi de R$ 7.147,91, isto é, 4,71 vezes o valor atual de R$ 1.518. Para agosto de 2024, esse número era de R$ 6.606,13. Essa discrepância evidencia a luta constante de muitos brasileiros para cobrir suas necessidades básicas.

Em relação aos produtos específicos, o tomate teve uma queda significativa, com 25 das 27 capitais registrando variações negativas, destacando Brasília com uma impressionante diminuição de 26,8%. O arroz e o feijão também seguiram essa tendência, enquanto o preço da carne bovina teve flutuações, apresentando quedas em 18 capitais.

Os dados são claros e provocativos: a situação alimentar do país, apesar das altas pontuais em algumas capitais, sugere uma leve esperança em tempos desafiadores. Como você avalia esses dados em relação à sua própria realidade? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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