
O mercado de petróleo experimentou uma alta significativa nesta semana, impulsionada por crescentes preocupações com os riscos representados pelos ataques houthis no Mar Vermelho. Com o barril de petróleo Brent do Mar do Norte subindo 2,51% para 68,64 dólares, os analistas da JP Morgan observam que o ‘prêmio de guerra’, que havia diminuído após a pausa no conflito entre Israel e Irã, voltou a ser sentido. As tensões geopolíticas, em especial os ataques à frota mercante, reaqueceram as apreensões no mercado.
Além disso, a cotação do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em agosto também acompanhou a tendência, crescendo 2,82% e alcançando 66,57 dólares. Esses movimentos refletem um cenário onde, apesar da revisão para baixo das previsões de demanda da Agência Internacional de Energia (AIE), que agora projeta um crescimento de apenas 700 mil barris diários até 2025—a taxa mais baixa desde 2009—o mercado ainda reage fortemente a eventos geopolíticos.
Simultaneamente, um projeto de lei bipartidário nos Estados Unidos propõe a imposição de tarifas de até 500% sobre produtos de países que continuarem a comprar petróleo, gás ou urânio da Rússia. Ipek Ozkardeskaya, analista da Swissquote, destaca que essa medida poderia afetar diretamente China e Índia, que juntas representam cerca de 70% das importações russas.
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