
Na noite de sexta-feira, 1º de novembro, a cidade de Uruapan, no Estado de Michoacán, presenciou uma tragédia durante as celebrações do Dia dos Mortos. O prefeito Carlos Alberto Manzo Rodríguez foi brutalmente assassinado a tiros enquanto festividades animadas aconteciam ao seu redor. Os disparos, um total de sete, feriram também um vereador e um guarda-costas que o acompanhavam. Apesar dos esforços para salvá-lo em um hospital, Manzo não sobreviveu aos ferimentos.
O ataque, que ocorreu em plena praça central, evidencia a escalada da violência na região, um dos focos de conflitos entre cartéis de drogas no México. Segundo o secretário federal de Segurança, Omar García Harfuch, o criminoso que atirou foi neutralizado no local, e a arma utilizada foi associada a recentes confrontos entre facções rivais. “Nenhuma linha de investigação está sendo descartada para esclarecer esse ato covarde”, afirmou Harfuch, ressaltando a gravidade da situação.
A população de Uruapan, marcada pela dor e indignação, acompanhou o cortejo fúnebre de Manzo neste sábado (2). Gritos de “Justiça! Justiça! Fora Morena!” ecoaram pelo ar, refletindo a frustração com as autoridades e sua incapacidade de conter a violência. O prefeito, em seus últimos meses de vida, havia utilizado redes sociais para clamar por ajuda da presidente do país e criticado abertamente a corrupção do governo local, apontando a polícia estadual como cúmplice dos grupos criminosos que atormentam a cidade.
Nesse cenário tenso, a morte de Manzo não é apenas uma perda para Uruapan; é um chamado para a conscientização sobre a luta contra a impunidade e a violência que aflige tantas comunidades no México. Como você vê o futuro da segurança em municípios que vivem sob a sombra do crime organizado? Deixe sua opinião nos comentários!