Em meio a uma reviravolta judicial na Itália, a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) agora enfrenta um novo cenário em relação ao seu mandato na Câmara. A expectativa inicial era que o processo para a sua possível perda de mandato fosse analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) logo após o recesso de julho, mas as coisas mudaram.
O presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA), revelou que a votação do caso foi adiada para setembro devido a questões administrativas. Isso significa que a parlamentar, condenada a 10 anos de prisão pelo STF, terá mais tempo para se preparar, já que o parecer do relator, Diego Garcia (Republicanos-PR), ainda precisa ser apresentado e as testemunhas, incluindo a própria Zambelli, devem ser ouvidas antes da deliberação.
Uma reunião programada entre Azi e Garcia na próxima terça-feira definirá os próximos passos desse processo, que agora se arrasta. Mas a situação para Zambelli pode se complicar ainda mais, caso sua extradição seja aprovada. A possibilidade de que isso venha a ocorrer afetará diretamente como o processo de perda de mandato será conduzido e, consequentemente, como os deputados poderão votar.
“Com a prisão, não haverá nenhuma alteração no que estamos avaliando na CCJ. O que pode acontecer é que, em caso de extradição, interfira no julgamento, em como cada deputado vai votar (em relação à perda de mandato),” avaliou o presidente da comissão.
A situação de Carla Zambelli é um exemplo claro de como as questões jurídicas podem impactar diretamente a política. Sua luta deixa claro que, mesmo longe da Câmara, a sombra de um processo judicial pode continuar a influenciar decisões fundamentais. O que você acha que deveria acontecer a seguir? Deixe sua opinião nos comentários!