Em um momento significativo na política global, o presidente da China, Xi Jinping, recebeu os primeiros líderes estrangeiros que irão participar da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX). Este encontro, que visa promover uma governança mundial alternativa à ocidental, destacará a presença de figuras proeminentes, como o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O evento, programado para o fim de semana, contará com a presença de diversos líderes, incluindo os presidentes Vladimir Putin (Rússia), Recep Tayyip Erdogan (Turquia) e Masud Pezeshkian (Irã). Junto a eles, também estarão os líderes do Egito, Camboja, Nepal, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o chefe da junta militar de Mianmar, Min Aung Hlaing. Com quase 20 chefes de Estado confirmados, este será o maior encontro da OCX desde sua fundação em 2001.
Durante sua estada na China, Putin e Pezeshkian irão acompanhar um desfile militar em Pequim, celebrando os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Este evento não apenas exibirá equipamentos militares modernos, mas também pretende reforçar a imagem da China como uma potência que busca estabilidade em um mundo repleto de incertezas. O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un, também estará presente, simbolizando a união de grandes potências em um contexto geopolítico desafiador.
A cúpula da OCX é apresentada como um modelo de multilateralismo, distante das mentalidades da Guerra Fria. A agência estatal Xinhua afirmou que o evento busca uma nova abordagem para as relações internacionais, rejeitando confrontos obsoletos. Com sua composição representando quase metade da população mundial, a OCX é uma força crescente, constituída por países como China, Índia, Rússia, Paquistão e Irã, entre outros.
Este encontro não é apenas uma reunião diplomática; é uma oportunidade para discutir e moldar o futuro das relações internacionais. O que você acha dessas movimentações no cenário global? Compartilhe suas opiniões nos comentários!