
Recentemente, o governo dos Estados Unidos anunciou a imposição de tarifas adicionais sob a liderança de Donald Trump, gerando um clima de apreensão no Brasil. São Paulo, sendo o maior exportador brasileiro para os EUA, se destaca como o estado mais afetado. Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), alerta que a situação exige uma resposta conjunta entre o governo estadual e o federal.
Em reunião com o presidente Lula, Viana ressaltou a importância dessa parceria para mitigar o impacto das novas taxas, que começarão a vigorar em 1º de agosto. Na visão dele, é essencial buscar soluções antes que as tarifas sejam implementadas. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou que já estabeleceu diálogos com a embaixada americana, mas não manifestou disposição de colaborar abertamente com a administração federal.
Enquanto isso, Viana sugere que a opção de reciprocidade, ou seja, a aplicação de tarifas sobre produtos norte-americanos, deve ser considerada apenas em último caso. A abertura ao diálogo por parte do presidente Lula inspira otimismo em relação à possibilidade de reverter essa situação preocupante.
A preocupação não é exclusiva de Viana. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Associação Brasileira da Indústria de Café também expressaram suas apreensões. A CNC descreveu a medida como injustificada, destacando um superávit de 51 bilhões de dólares favorável aos Estados Unidos nos últimos dez anos. Ambas as entidades alertam sobre os potenciais prejuízos nas relações comerciais e na cadeia produtiva do café brasileiro, defendendo sempre o diálogo como caminho para a resolução da crise.
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