Em um recente anúncio, Samir Xaud, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelou que a ideia de uma camisa vermelha para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026 foi vetada devido a uma onda de críticas nas redes sociais e na imprensa. O projeto, que teve início durante a gestão de Ednaldo Rodrigues, enfrentou resistência e foi prontamente paralisado por Xaud após um vazamento que causou polêmica.
O protótipo da camisa vermelha gerou grande discussão, principalmente por sua conexão simbólica. O vermelho é frequentemente associado ao Partido dos Trabalhadores, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto a tradicional camisa verde e amarela é utilizada por apoiadores do ex-mandatário Jair Bolsonaro em manifestações. Com a Seleção já classificada para o evento, a questão das cores se tornou ainda mais relevante.
“Muita gente levou para o lado político. Eu não levei para o lado político, mas sim para o lado do Brasil e das cores da nossa bandeira. Azul, amarelo, verde e branco são as cores que precisam ser respeitadas”, enfatizou Xaud em entrevista ao canal SporTV. O presidente da CBF deixou claro que sua decisão foi baseada em um compromisso com a identidade nacional e não em ideologias políticas.
Para garantir que a mudança fosse efetiva, Xaud convocou uma reunião de “emergência” com a Nike, a fornecedora de material esportivo, solicitando que a produção da camisa vermelha fosse interrompida. A Nike compreendeu a situação e já deu início à produção de um novo segundo uniforme, que será na cor azul.
O uniforme alternativo que estava sendo desenvolvido para substituir o do logotipo da Nike pelo da Air Jordan traz uma nova perspectiva para a Seleção, que busca manter sua essência e história em um torneio tão grandioso.
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