6 outubro, 2025
segunda-feira, 6 outubro, 2025

Presidente de Israel afirma que a libertação dos reféns é a ‘chave’ para ‘viabilizar um processo de paz’ 

Compartilhe

Em entrevista à Jovem Pan News, Isaac Herzog defendeu que o ‘mundo precisa se levantar contra o extremismo da jihad islâmica’ e criticou a ‘deterioração das relações israelense-brasileiras’ desde o ‘início da guerra’

Jovem Pan News

O presidente de Israel, Isaac Herzog, concedeu entrevista exclusiva à Jovem Pan

O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou nesta segunda-feira (6) em entrevista exclusiva à Jovem Pan News que o retorno dos reféns detidos pelo Hamas é o “chave para mudar o destino desta região”, pois possibilitaria um processo de paz. Herzog demonstrou otimismo com as negociações em curso. O presidente confirmou que equipes de Israel e representantes do Hamas se reuniriam no Cairo, Egito, no mesmo dia, para realizar negociações após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de que o acordo “deveria acabar rapidamente”.

Futuro de Gaza e o “Plano Trump”

Questionado sobre o futuro de Gaza após o possível retorno dos reféns, Herzog disse que o “mundo livre precisa se levantar contra o extremismo da jihad islâmica”, pois a guerra envolve não apenas Israel, mas o mundo contra o extremismo. Ele endossou o plano do presidente Trump para a reconstrução de Gaza, que prevê que outra administração para o território palestino. Herzog comparou o esforço necessário a um “Plano Marshall” que deve oferecer paz, futuro e a inclusão de Israel na região, o que permitiria a conectividade de Israel a diversos continentes.

“Extremamente Decepcionado com o Brasil”

Herzog também expressou forte decepção com a postura do Brasil no conflito, afirmando que as relações “pioraram drasticamente” devido às decisões da liderança brasileira. “Estou extremamente decepcionado que as relações israelense-brasileiras… tenham se deteriorado devido à decisão do Brasil e de sua liderança,” declarou. Segundo ele, o Brasil deveria ter agido como “mediadores honestos” e “combatentes contra o terror”.

“No início da guerra, há dois anos, encontrei-me com o presidente Lula e tivemos uma discussão franca e aberta. Também conversamos algumas vezes desde então. As relações pioraram drasticamente e esperamos que mudem, porque sei que a grande maioria da população brasileira deseja boas relações e apoia muito Israel”, afirmou Herzog.

Para o presidente de Israel, o país optou, em várias ocasiões, por “apenas aceitar a narrativa Palestina-Hamas”, o que, segundo ele, o “decepcionou terrivelmente”. O presidente manifestou, no entanto, a esperança de que a situação mude, citando o desejo da maioria da população brasileira por boas relações com Israel.

*Com informações do Morning Show 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você