Na noite de 20 de agosto, um episódio de violência marcou o jogo entre Independiente e Universidad de Chile, em Buenos Aires, levando o presidente do Chile, Gabriel Boric, a se manifestar. Ele condenou veementemente a barbárie que se desenrolou nas arquibancadas: “Nada justifica um linchamento. Nada”, declarou em sua conta oficial no X (ex-Twitter).
O confronto resultou em torcedores gravemente feridos, que precisaram ser encaminhados para hospitais locais, enquanto mais de 90 indivíduos foram detidos. O clima de tensão começou ainda no primeiro tempo, quando os torcedores chilenos atearam fogo às arquibancadas e lançaram uma bomba em direção aos argentinos.
Infelizmente, a segurança tentou intervir durante o intervalo, pedindo a retirada dos torcedores problemáticos, mas a ordem foi ignorada, e o jogo prosseguiu sob ameaças crescentes. No segundo tempo, a situação se deteriorou ainda mais, quando os torcedores argentinos invadiram a seção chilena e agrediram seus rivais.
“O que aconteceu em Avellaneda foi errado em muitos aspectos, desde a violência até a flagrante irresponsabilidade da organização. A justiça precisa determinar os responsáveis”, acrescentou Boric, reafirmando seu compromisso com a segurança dos chilenos afetados.
A prioridade agora é garantir a assistência médica imediata aos compatriotas feridos e a proteção dos detidos. “Estamos trabalhando em conjunto com a embaixada, o consulado, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Interior”, concluiu o presidente.
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