Na última sexta-feira, o presidente do Equador, Daniel Noboa, surpreendeu o país ao anunciar uma proposta para a Assembleia Nacional que visa a castração química de condenados por estupro. Essa decisão surge em meio a um terremoto moral, provocado pela acusação de abuso sexual contra o deputado Santiago Díaz Asque, que está na mira da justiça por supostamente ter atacado uma menina de apenas 12 anos.
Em uma mensagem contundente nas redes sociais, Noboa defendeu que “estupradores merecem castração química e pena de prisão”, sublinhando a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger as vítimas. Ele também convocou o Legislativo a se manifestar, questionando: “Quem realmente apoia as vítimas e quem está disposto a proteger os agressores?” Essa indagação toca em uma ferida social profunda e exige que os parlamentares tenham coragem de se posicionar.
Santiago Díaz, que refuta as acusações, foi expulso de seu partido, a Revolução Cidadã, e agora enfrenta investigações pelo Ministério Público. O caso reverbera na sociedade equatoriana, levantando questões sobre segurança, justiça e a necessidade de proteger os vulneráveis.
A castração química, que envolve o uso de medicamentos para controlar o impulso sexual, já é uma prática adotada em várias nações, incluindo Rússia e Coreia do Sul, como uma tentativa de mitigar os crimes sexuais. Com uma sólida maioria no Parlamento, Noboa parece ter o apoio necessário para avançar com sua proposta, o que poderia desencadear um novo capítulo na luta contra a violência sexual no Equador.
Este é um momento decisivo que pode redefinir as políticas de segurança e justiça em um país que clama por mudanças. O que você pensa sobre essa proposta? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!