Em um dia comum em Itanhaém, São Paulo, uma cena bizarra e alarmante capturou a atenção da comunidade. Uma mulher de 41 anos foi encontrada perambulando nua pelas ruas, em estado de confusão e proferindo frases desconexas. À primeira vista, a situação parecia surreal, mas logo tornou-se um pesadelo quando adiantou o que havia realmente ocorrido.
Detida pelos guardas municipais, a mulher declarou ter assassinado seu próprio pai, um homem de 74 anos, em plena residência deles. “Sou prostituta”, foi uma das respostas que a deixou marcada na memória daqueles que a abordaram.
O corpo de Marcos Ferreira Linhares foi encontrado em sua casa, com uma faca cravada no abdômen. Relatos da filha revelaram um cenário de abusos desde a infância, alegando que ele a molestava enquanto lidava com múltiplas comorbidades. Marcos havia sofrido um AVC e não se comunicava, exigindo cuidados constantes.
O Ministério Público, alarmado com o caso, pediu a realização de um exame de sanidade mental, pois havia “dúvidas razoáveis” sobre a integridade mental da acusada. A promotora Monique Ratton destacou a necessidade de averiguar se, no momento do crime, ela sofria de algum transtorno mental que a impedisse de compreender seus atos. A defesa da mulher corrobora essa teoria, argumentando que ela enfrentava um surto psicótico.
Durante uma conversa com seus advogados, três dias após o crime, a mulher ainda se mostrava desorientada, sem noção do tempo e necessitando urgentemente de tratamento. A defesa, respaldada por esse diagnóstico, aguarda ansiosamente a avaliação médica que poderá ditar o próximo passo do caso.
O crime, agora já registrado como homicídio na Delegacia Sede de Itanhaém, revela uma intrincada teia de dor, traumas e questões de saúde mental que não podem ser ignoradas. O que vocês pensam sobre essa chocante história? Deixem seus comentários abaixo!