A safra brasileira de grãos para 2024/25 promete quebrar recordes, com uma estimativa de produção de impressionantes 345,23 milhões de toneladas. Este valor não apenas supera a marca do ano anterior, 320,91 milhões de toneladas da safra 2022/23, mas também representa um crescimento significativo de 16%, correspondendo a um aumento de 47,7 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do 11º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Um dos principais motores deste crescimento é a ampliação da área cultivada, que avançou 2,5%, atingindo 81,9 milhões de hectares. Além disso, a produtividade média das lavouras teve uma recuperação notável, subindo de 3.722 quilos por hectare na safra passada para 4.214 quilos por hectare nesta temporada. Essa combinação de fatores possibilita um desempenho excepcional para culturas importantes como o milho e a soja, que juntas responderão por cerca de 43,4 milhões de toneladas.
A expectativa para o milho é de uma colheita total de 137,01 milhões de toneladas, um aumento de 18,6% em relação ao ano anterior. No caso da segunda safra, são estimados 109,57 milhões de toneladas, refletindo um crescimento de 21,7%. Mato Grosso, o maior produtor do cereal, já aproxima-se da colheita com uma previsão de 53,55 milhões de toneladas, quase 50% da produção nacional.
Quanto à soja, a produção deve alcançar 169,66 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 14,8% em relação à safra passada. Esse sucesso se deve a investimentos em crédito e condições climáticas favoráveis em várias regiões produtivas, segundo a Conab.
O algodão também se destaca, com uma previsão de chegada a 3,93 milhões de toneladas, marcando um aumento de 6,3%. Embora a colheita esteja mais lenta devido a chuvas e temperaturas irregulares, acredita-se que a situação se normalize nas próximas semanas.
Com relação ao arroz, a produção é estimada em 12,32 milhões de toneladas, um aumento de 16,5% frente ao ano anterior, impulsionada por uma expansão da área cultivada e condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul.
Por outro lado, o feijão enfrenta uma redução na produção, com uma estimativa de queda de 3,5%, totalizando 3,09 milhões de toneladas. A qualidade do grão tem sido impactada por condições climáticas desfavoráveis em importantes regiões produtoras.
Para o trigo, a Conab espera uma produção quase estável, mesmo com uma redução da área semeada, projetando cerca de 7,81 milhões de toneladas. As condições climáticas atuais são melhores que as da safra anterior, o que é um fator positivo para os agricultores.
Esses números trazem esperança e otimismo para os produtores brasileiros, que se preparam para uma safra histórica. E você, o que acha desse desempenho do agronegócio brasileiro? Compartilhe sua opinião!