18 outubro, 2025
sábado, 18 outubro, 2025

Professores denunciam apologia ao nazismo e arma falsa em escola de SP

Compartilhe

Imagem relacionada ao incidente escolar

Na Escola Estadual Godofredo Furtado, localizada na zona oeste de São Paulo, uma onda de preocupações surgiu entre os educadores, alertando para comportamentos alarmantes de discriminação e violência. Recentemente, professores denunciaram que dois alunos do 9º ano manifestaram comportamentos antissemitas, fazendo referências explícitas a Adolf Hitler. Um dos jovens, inclusive, teria se declarado nazista e realizado uma saudação simbólica, enquanto uma suástica foi encontrada desenhada em uma das carteiras.

Em uma situação ainda mais alarmante, em agosto, alunos na faixa etária de 13 a 14 anos levaram um simulacro de arma para a escola, tirando fotos no banheiro e gerando um clima de temor no ambiente educacional.

A Secretaria da Educação (Seduc) do estado, ao ser contatada, assegurou que todas as situações foram prontamente tratadas pela escola e acompanhadas pela Unidade Regional de Ensino Centro-Oeste. Sobre o caso da apologia ao nazismo, a Seduc relatou que os incidentes foram documentados na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar, conhecido como Conviva SP.

A Seduc também tomou providências ao acionar o Conselho Tutelar e convocar os responsáveis pelos alunos envolvidos. Em uma tentativa de promover a conscientização, a escola desenvolveu um projeto educativo que envolve toda a comunidade escolar, focando na reflexão sobre os perigos dos regimes autoritários.

“A Seduc repudia quaisquer formas de violência, discriminação ou apologia a ideologias extremistas, tanto no espaço escolar quanto fora dele”, reforçou a nota oficial.


Sobre a Arma de Brinquedo

  • A equipe gestora da escola acionou imediatamente a Ronda Escolar da Polícia Militar ao tomar conhecimento do simulacro.
  • A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil e comunicada ao Conselho Tutelar, além de ser inserida na plataforma Conviva SP.
  • Reuniões foram realizadas com os responsáveis dos alunos envolvidos, visando uma melhor compreensão da situação.
  • O aluno que portava o simulacro foi transferido para outra unidade escolar a pedido de seu responsável legal.
  • A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a apreensão da arma, informando que, por se tratar de jovens, não houve a instauração de inquérito policial.

Esses episódios abriram um importante debate sobre a segurança e a convivência nas escolas. O que você pensa sobre esses eventos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Subtitulos [hide]

Veja também

Mais para você