18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Protestos contra o governo do Quênia deixam ao menos 31 mortos

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Protestos no Quênia

Uma onda de protestos no Quênia resultou na morte de ao menos 31 pessoas e ferimentos em mais de 100, conforme divulgado pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quênia (KNCHR). As manifestações, que também levaram à prisão de 532 pessoas e deixaram duas em situação de desaparecimento, foram organizadas principalmente por jovens através das redes sociais.

Os atos começaram em 7 de julho, uma data emblemática que recorda os 35 anos das manifestações de 1992, que clamavam por uma democracia multipartidária. Agora, a insatisfação dos quenianos se concentra na gestão do presidente William Ruto, cuja administração, desde 2022, vem enfrentando graves acusações de má governança, corrupção, incremento do custo de vida e brutalidade policial.

Os manifestantes exigem a renúncia de Ruto, como resposta a uma série de crises que se intensificaram nos últimos meses. Em 2024, o governo já havia testemunhado uma pressão significativa, com a invasão do parlamento por cidadãos revoltados contra um projeto de aumento de impostos, levando a mais de 60 mortes em confrontos violentos com as autoridades.

Recentemente, a situação se agravou após a morte do blogueiro Albert Omondi Ojwang, de 31 anos, que morreu sob custódia policial. Essa tragédia provocou indignação e uma série de mobilizações populares que culminaram nos trágicos eventos recentes. Diante da escalada da violência, Volker Türk, Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, pediu uma investigação independente para esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados.

Esses protestos refletem uma sociedade cansada e determinada a lutar por seus direitos. O que você pensa sobre a atual situação no Quênia? Seus comentários são muito bem-vindos!

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