21 outubro, 2025
terça-feira, 21 outubro, 2025

Psicólogo criminal descarta psicopatia em réu por matar Igor Peretto

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Na narrativa trágica que envolveu a morte do empresário Igor Peretto, o psicólogo criminal Christian Costa mergulhou na psique de Mário Vitorino da Silva Neto, o homem acusado do crime, durante sua análise no ambiente penitenciário. Em três encontros, Costa buscou compreender não apenas o perfil emocional de Mário, mas as complexidades que cercaram aquele dia fatídico em Praia Grande, São Paulo.

Surpreendentemente, Costa concluiu que Mário não apresentava nenhum transtorno mental ou comportamento psicopático. Ele descreveu o réu como uma figura sem histórico de violência, enfatizando que o ato não parecia premeditado, mas sim resultado de uma explosão emocional. O especialista examinou a cena do crime e a qualificou como desorganizada, indicando uma luta impulsiva e descontrolada.

O embate entre Mário e Igor foi desencadeado por uma revelação explosiva: a descoberta de um relacionamento entre Igor e Rafaela Costa, ex-esposa do empresário e amiga de Mário. A confrontação iniciou ainda no carro e culminou em um intenso confronto dentro do apartamento, onde Igor sofreu cerca de 40 perfurações. Para Costa, o número de ferimentos e o caos do ambiente eram provas de um ato desesperado, uma luta pela sobrevivência.

A fuga de Mário, que se escondeu da polícia por aproximadamente 15 dias, e a falta de esforços para ocultar o crime foram interpretadas como indicadores de impulsividade e desespero. Costa argumentou que a ausência de planejamento refletia não apenas uma situação de conflito, mas uma reação instintiva à agressão que Mário enfrentou.

A dinâmica do crime é ainda mais complexa com a participação de Marcelly Marlene Delfino Peretto, irmã de Igor, que estava presente no momento do crime, mas não interveio. Ambas, Rafaela e Marcelly, foram julgadas com base na mesma acusação, mas Rafaela foi liberada por falta de evidências que comprovassem sua participação ativa.

O que se seguiu à morte de Igor foi um caminho conturbado de fuga e evasão. Na manhã do crime, um cronograma meticuloso foi estabelecido pela Polícia Civil, que revelou a sequência dos eventos entre todos os envolvidos. Mário e Igor arrived at the apartment apenas 13 segundos depois de Rafaela ter saído, um timing que ecoa o desespero e a tensão acumulada previamente.

A história culmina em um enigma de relações complicadas e decisões impulsivas. A inovação do psicólogo em desmistificar a impulsividade de Mário oferece um ângulo singular em um caso que mistura amor, traição e a busca pela verdade. As decisões da Justiça sobre a participação de Rafaela e Marcelly agora formam a base para um julgamento iminente.

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