Recentemente, o Partido dos Trabalhadores (PT) tomou uma iniciativa ousada. Em uma ação que promete intensificar os ânimos na política brasileira, a sigla protocolou, no dia 10 de julho, uma petição ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O objetivo? A cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado pelo PL-SP.
O PT alega que Eduardo cometeu um “ato de afronta explícita à soberania nacional” ao atuar no exterior, supostamente pressionando os EUA a impor sanções econômicas ao Brasil. Os signatários da petição incluem o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, e o presidente interino do partido, Humberto Costa.

Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias – VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
No documento enviado, o partido argumenta que a atuação de Eduardo Bolsonaro, ao lado do comentarista Paulo Figueiredo, resultou na imposição de uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras anunciada por Donald Trump. Para o PT, essa medida não apenas interfere em processos judiciais legítimos, mas também busca blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro de responsabilidades legais, enfraquecendo as instituições democráticas.
Presidente interino do PT, Humberto Costa – Hugo Barreto/Metrópoles
O partido destaca que o comportamento do deputado extrapola os limites da liberdade política parlamentar, configurando um abuso de prerrogativas. A acusação é grave, com base em uma “confissão” de que ele tentou pressionar um país estrangeiro a adotar medidas de retaliação contra o Brasil.
O PT também considera essa ação como um fato inédito e gravíssimo na história do Brasil. Mesmo nos períodos de maior alinhamento ideológico com potências estrangeiras, nunca houve uma tentativa tão explícita de solicitar sanções econômicas contra o país. Na visão da sigla, Eduardo Bolsonaro agiu como um “agente informal de relações exteriores”, utilizando seu mandato para interesses privados, o que fere os princípios de legalidade, soberania e independência entre os Poderes.
Com esta representação, o PT busca não apenas a cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro, mas também a ampliação do escopo da representação já em curso, destacando a gravidade da situação e a necessidade de uma ação firme diante do que consideram uma ameaça à democracia.
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