
Em uma tarde intensa de protestos na Avenida Paulista, o ministo Alexandre de Moraes foi duramente confrontado por manifestantes que o chamaram de “assassino”. O ato, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, atraiu uma multidão disposta a expressar sua indignação e exigir justiça. Este episódio destaca não apenas a polarização política presente no Brasil, mas também a forma apaixonada como os apoiadores de Bolsonaro se manifestam em defesa de suas crenças.
O coro de insultos teve início durante o discurso do pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores do evento. Ele mencionou a trágica história de Cleriston da Cunha, o “Clezão”, que faleceu enquanto estava preso na Papuda. Malafaia apontou para a culpa de Moraes, chamando-o de “ditador” e invocando uma sensação de justiça divina: “O sangue desse justo clama diante de Deus”, afirmou, gerando reações apaixonadas entre os presentes.
Com o lema “Justiça Já”, a manifestação deste domingo teve como principal foco o julgar de bolsonaristas pelo STF, refletindo um descontentamento crescente entre os apoiadores do ex-presidente. Essa mobilização marca a sexta convocação de Jair Bolsonaro para as ruas desde que deixou o cargo, mas os números de adesão começam a oferecer um panorama mais complexo.
De acordo com o Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), as recentes manifestações têm visto uma queda significativa no número de participantes, com cerca de 12,4 mil pessoas comparecendo neste ato em comparação com 185 mil que estiveram na Paulista em fevereiro do ano passado, evidenciando uma diminuição de 75% na adesão.
À medida que o ambiente político no Brasil se torna ainda mais volátil, o clamor por mudanças e a busca por justiça permanecem centrais nas vozes daqueles que apoiam Bolsonaro. Como você vê essa situação? Deixe seu comentário e participe dessa discussão!