23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Quatro meses após ser desalojado, projeto social segue parado no DF

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A história do projeto social Gravura em Foco reflete a luta pela arte e transformação comunitária. Há mais de quatro meses, seus alunos estão sem atividades após a interdição do Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, DF. O espaço vibrante que abrigava aulas criativas e gratuitas agora aguarda reformas, enquanto o destino dos materiais do ateliê ainda permanece incerto.

A interdição, ocorrida em 18 de junho, foi baseada em um laudo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, que pediu a saída imediata dos alunos e a remoção dos materiais que eram fundamentais para as aulas. Desde 2013, renovações frequentes eram realizadas a cada seis meses pelas professoras, mas neste ano, a gerência do museu não aprovou o termo necessário.

Diferente de 2017, quando a casinha rosa do projeto foi reformada e os alunos foram recolocados rapidamente, agora a incerteza persiste. Apesar da urgência, a Secretaria de Cultura informa que a renovação não foi iniciada e destaca a necessidade de manutenção nas casinhas do museu. O material ainda se encontra no local, complicando ainda mais a situação.

O ateliê enfrenta grandes dificuldades. Sem um espaço alternativo para acomodar prateleiras, ferramentas e materiais pesados, a equipe procura apoio para transportar os itens essenciais. As reformas, orçadas em R$ 500 mil e financiadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), fazem parte do PAC e esperam revitalizar o museu em até 11 meses.

Embora o projeto aguarde ansiosamente a reconstrução e a liberação do espaço, a comunidade e os participantes não perderam a esperança. Eles acreditam que a arte pode não só sobreviver, mas ressurgir ainda mais forte após as reformas. O caminho a seguir é incerto, mas a paixão pela gravura e por expressar-se artisticamente permanece.

E agora, o que você acha desta situação? Como a arte pode continuar a ser um espaço vital para a comunidade, mesmo diante das dificuldades?Compartilhe suas opiniões e ideias nos comentários!

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