Na tarde deste domingo (3), uma tragédia abalou a estatal chilena Codelco: quatro trabalhadores foram encontrados mortos na mina de cobre El Teniente, a maior do mundo. Eles estavam desaparecidos desde quinta-feira (31), quando um terremoto de magnitude 4,2 sacudiu a região, provocando o colapso de partes da estrutura subterrânea.
O primeiro corpo foi descoberto no sábado (2), e os outros foram localizados durante a manhã do dia seguinte. A busca continua por um quinto trabalhador que ainda não foi encontrado. O gerente-geral da mina, Andes Music, compartilhou preocupações sobre as operações de resgate: “Trabalhamos durante a noite com o máximo cuidado, examinando metro por metro. Não quero criar falsas esperanças; nossos socorristas precisam continuar progredindo”, declarou em coletiva.
O sismo bloqueou acessos à área conhecida como Teniente 7, tornando as operações ainda mais desafiadoras. Até a manhã de domingo, 24 dos 90 metros de passagens necessárias para alcançar os mineiros haviam sido desobstruídos. Além das quatro vítimas fatais, outro trabalhador morreu no tremor e nove ficaram feridos. Os funcionários desaparecidos eram contratados da empresa Gardilcic, prestadora de serviço para a Codelco.
Em resposta a essa tragédia, a estatal interrompeu temporariamente as atividades na unidade e está monitorando as condições da estrutura, priorizando a segurança de todos os envolvidos nas operações de resgate. A situação reflete os riscos inerentes ao trabalho em ambientes subterrâneos e a importância da segurança nessas operações críticas.
Estamos todos acompanhando a situação de perto. Como você se sente em relação à segurança no trabalho em áreas de risco? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários.