8 outubro, 2025
quarta-feira, 8 outubro, 2025

Ratão revela não ter sido “tão feliz” no Bahia: “Queria minutagem”

Compartilhe

EX-TRICOLOR

Atacante que pertence ao Esquadrão de Aço contou detalhes de sua carreira

João Grassi

Rafael Ratão marcou dez gols e deu quatro assistências em 54 partidas pelo Bahia

Rafael Ratão marcou dez gols e deu quatro assistências em 54 partidas pelo Bahia –

Jogador que pertence ao Bahia e atualmente está emprestado ao Cerezo Ozaka, do Japão, Rafael Ratão revelou detalhes sobre sua passagem que durou entre 2023 e 2024, quando marcou dez gols e deu quatro assistências em 54 partidas.

Ratão comentou que deixar a França, onde defendeu o Toulouse, e retornar ao Brasil foi positivo para sua família. No entanto, o atacante de 29 anos afirmou “não ter sido tão feliz” no Tricolor por sentir que merecia mais oportunidades em campo.

Tudo sobre Esportes em primeira mão!

“Foi muito bom para a família. Minha esposa descobriu um câncer e se curou. Deus preparou tudo para eu estar perto da minha família. Não consegui jogar como eu queria, mas foi maravilhosa essa transição”, disse Ratão em entrevista ao ge.globo.

No futebol, não fui tão feliz, não tive tanta minutagem quanto eu queria e até que merecia.

Sobre sua saída do Esquadrão para o futebol japonês, Ratão afirmou que precisava de “mais minutagem” e que isso influenciou na sua decisão de assinar com o Cerezo.

“Eu sabia que o mercado do Japão seria bom para mim, pela idade que eu vim, também pensando na minha família. Eu estava sem saber como seria no Bahia, queria ter mais minutagem e pensava nos Estados Unidos, na Ásia”, explicou.

Leia Também:

Período conturbado na base

Revelado nas divisões de base do São Paulo, Rafael Ratão disse ter comprometido o início de sua carreira por causa da vida noturna. O atacante contou que chegou a treinar alcoolizado, além de ter perdido algumas atividades porque “ficava no baile funk até tarde”.

“Eu sempre perdia os treinos, porque ficava no baile funk até tarde, não conseguia acordar, ia bêbado. Minha mãe ia me buscar com cinto, me colocava no busão, e eu ia só com a bolsa e as roupas”, detalhou.

Após deixar o Tricolor Paulista, Ratão ficou sete meses sem clube e chegou até a trabalhar como servente de pedreiro. Depois de passar pelo Guarani, seguiu para o Sub-17 da Ponte Preta. Contudo, voltou a ter problemas de disciplina na Macaca.

“Aprontei demais lá na base, mas o pessoal segurava, porque eu tinha potencial. Eu pulava muro para jogar amador e pegar um dinheiro. Minha mãe ia muito lá, porque as psicólogas reclamavam que eu aprontava. Com 17 anos, estava jogando Série A e Sul-Americana, fazendo gol no Maracanã e no Pacaembu. Estava em evidência, renovei contrato e caí em erros”, contou.

Ratão durante treino do Bahia no CT Evaristo de Macedo

Ratão durante treino do Bahia no CT Evaristo de Macedo | Foto: Letícia Martins | EC Bahia

“Noitada, gostava de sair, beber, dançar, essa bagunça. A pessoa quer se livrar de problemas e vai para a festa, conhece pessoas erradas. Muitas coisas atraem, e eu caí no conto de fadas”, finalizou.

Emprestado para o Cerezo Ozaka com opção de compra no fim do vínculo, Rafael Ratão não deve mais retornar ao Bahia. Ele tem contrato com o clube baiano até dezembro de 2026.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

Siga nossas redes

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você