4 setembro, 2025
quinta-feira, 4 setembro, 2025

Receita cobrará dados de fintechs de forma retroativa, desde janeiro

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Na busca incessante por um sistema financeiro mais transparente, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou uma novidade crucial: as fintechs deverão repassar ao Fisco informações sobre movimentações financeiras retroativamente, desde janeiro deste ano.

A decisão foi provocada por recentes operações que revelaram uma relação preocupante entre o crime organizado e o setor financeiro. Agora, as fintechs devem seguir as mesmas regras que os bancos, contribuindo para o combate a atividades ilegais, como a lavagem de dinheiro. Essa transformação é um passo vital, especialmente em um momento em que a segurança financeira é colocada à prova.

No início do ano, uma onda de fake news havia gerado confusão sobre a taxação do Pix, levando à revogação de uma instrução normativa que estipulava a prestação de informações sobre essas transferências instantâneas. Barreirinhas reconheceu que essas desinformações prejudicaram a fiscalização e agora, com a atualização das regras, o foco recai na recuperação de dados desde janeiro.

“As mentiras, sim, ajudaram o crime organizado. Agora, vamos pedir os dados retroativamente a janeiro e, a partir dessas informações, tenho certeza que mais coisas serão encontradas relacionadas a esse tipo de problema”, declarou Barreirinhas durante uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

O impacto da Operação Carbono Oculto é significativo, com a expectativa de que podem ser identificados até mil postos de combustíveis envolvidos em práticas criminosas. Barreirinhas enfatizou que somente divulgarão os nomes dos postos comprometidos quando houver certeza de suas participações, garantindo assim a proteção de inocentes e evitando consequências indesejadas dos erros do passado.

“Não podemos demonizar sem ter certeza absoluta de quem estamos pegando”, argumentou. O esquema revelado envolvia um sofisticado sistema financeiro que utilizava contas de fintechs e bancos tradicionais para esconder a origem de recursos ilícitos, fazendo com que pessoas honestas pudessem involuntariamente se tornar cúmplices.

Barreirinhas destacou que operações anteriores da Receita já haviam exposto essas conexões preocupantes entre fintechs e atividades criminosas, levando o governo a implementar normas de transparência que, lamentavelmente, foram desfeitas devido à desinformação. A ampliação da fiscalização, conforme acrescentou, visa não apenas coibir crimes, mas também proteger as instituições que promovem a inclusão financeira.

Com esta nova fase no combate ao crime financeiro, surge a esperança de um sistema mais seguro e confiável. O que você pensa sobre isso? A sua opinião é muito importante para nós! Compartilhe nos comentários sua visão sobre as medidas que estão sendo adotadas e como isso pode impactar o futuro do nosso sistema financeiro.

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