
Na complexa rede da Amazônia, um personagem controverso emergiu: Ricardo Stoppe Jr., um empresário agora sob a mirada crítica da Polícia Federal, acusado de grilagem com mais de 500 mil hectares. Seu nome, antes rodeado de prestígio em eventos de sustentabilidade, fez parceria com uma empresa da Faria Lima para criar uma criptomoeda “verde”, respaldada por terras cujas aquisições são questionáveis.
Stoppe Jr., que antes era aclamado nas páginas de revistas especializadas, agora é investigado por falsificação de documentos e corrupção. Ele se tornou um dos maiores nomes na venda de créditos de carbono no Brasil, atraindo multinacionais e bancos, como a Moss, que usava suas propriedades para penhorar uma criptomoeda. Em uma entrevista anterior a uma renomada publicação, ele afirmava que a parceria com a Moss abriria portas para ações ambientais, algo que agora parece embaçado pela investigação.
Esses sonhos de sustentabilidade desmoronaram com a queda da MCO2, a criptomoeda que chegou a valer R$100 e agora se encontra em centavos. O ativo promissor patrocinou o Flamengo e firmou parceria com a Gol, mas como destacado, sua fundação estava ligada a fazendas cujos direitos são, segundo a PF, ilegítimos.
Entre as propriedades questionáveis, destaca-se a Ituxi. Stoppe Jr. se orgulhava de ser o maior vendedor de créditos de carbono do mundo, com uma área que supostamente preservava 133 mil hectares. Porém, essa mesma terra é uma das que estão sob investigação, registrada indevidamente, com documentos que datam de aquisições na década de 80 transferidos às mãos do empresário.
Os bastidores dessa conspiração revelam diálogos incriminadores, onde o empresário menciona propinas a oficiais de cartório, detalhando transações suspeitas que totalizam R$ 1,1 bilhão. Em uma dessas interações, enfatiza que “dinheiro resolve”, aludindo a negociações em Lábrea (AM). As interações também expõem a influência de Stoppe Jr. na região, incluindo acordos com autoridades policiais, evidenciando seu poder local.
Enquanto a história de Ricardo Stoppe Jr. se desdobra, a questão que permanece é: o que está por trás da sell-out da sustentabilidade? Se você está tão intrigado quanto nós, compartilhe suas opiniões e pensamentos nos comentários. Vamos debater essa questão crucial!