23 setembro, 2025
terça-feira, 23 setembro, 2025

Relator da CPMI pede prisão preventiva de empresário apontado como sócio do ‘Careca do INSS’

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Na última segunda-feira, 22, Rubens Oliveira Costa foi convocado para esclarecer sua posição no desdobramento do esquema que envolveu o controverso “Careca do INSS”, Antônio Carlos Antunes. Durante seu depoimento como testemunha na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Costa destacou: “Jamais fui sócio de qualquer negócio ao lado de Antônio Camilo.” Sua defesa? Ele se apresentou apenas como um administrador financeiro em algumas empresas, mas sua ligação com o escândalo levanta muitas questões.

O deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, não tardou a pedir a prisão preventiva de Oliveira Costa, alegando risco de fuga e a possibilidade de novas transgressões. O pedido, que também inclui a detenção em flagrante por ocultação documental, promete ser uma peça central no andamento das investigações. O presidente da Comissão, senador Carlos Viana, comentou que o pedido de prisão será avaliado antes do fim da reunião, e que uma colaboração verdadeira por parte de Costa poderá mudar o rumo da conversa.

Costa é associado a várias empresas sob investigação, incluindo a Vênus Consultoria e a Curitiba Consultoria, que, segundo análises, movimentaram somas astronômicas. Em apenas um ano, a Prospect Consultoria, onde ele ocupou um papel de destaque, registrou movimentações superiores a R$ 70 milhões! Um cenário que suscita reflexões sobre a responsabilidade no gerenciamento dos recursos de aposentados e pensionistas.

O relator foi incisivo em suas palavras: “Esta CPMI não será um espaço para impunidade.” Ele enfatizou que, mesmo que Oliveira Costa seja considerado um laranja, eliminar a corrupção começa por desmantelar as camadas desse sistema podridão. A CPMI revelou que, desde 2023, as empresas em que Costa atuou geraram movimentações significativas, levantando suspeitas sobre o papel dele no esquema.

O depoimento de Costa se desenrolou com alegações de que ele só participou na emissão de notas fiscais fraudulentas e na gestão financeira. Ele afirmou ter deixado suas funções em janeiro de 2024, sem ter ciência das investigações em seu nome, e reiterou que sua atividade se limitou a cumprir como administrador. “Desconheço o motivo pelo qual sou apontado como sócio. Pode ser só uma questão de nomenclatura em documentos oficiais”, concluiu, em meio ao constrangimento da situação.

O desenrolar deste caso é um lembrete contundente da importância da transparência e da ética nos negócios. Que consequências surgirão na continuidade das investigações? O caminho a seguir está repleto de incertezas, mas a pressão por justiça é palpável. Você acredita que Oliveira Costa dirá a verdade? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e vamos continuar essa conversa!

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