Após a amarga derrota do Fluminense para o Red Bull Bragantino, por 4 a 2, o técnico Renato Gaúcho não se conteve e decidiu abrir o coração em uma coletiva de imprensa. Sua principal indignação girou em torno do VAR e de um pênalti não assinalado para sua equipe no fim do primeiro tempo. Uma situação que, segundo ele, clama por mudanças no futebol brasileiro.
Renato iniciou seu desabafo enfatizando que o lance foi claramente um pênalti. No entanto, o que mais o incomodou foi a falta de ação da arbitragem de vídeo, que não convocou o juiz de campo para rever a jogada. “A CBF sabe que eu costumo defender a arbitragem. Mas há momentos em que é crucial falar. Não é apenas uma questão do nosso jogo, é uma questão de justiça no futebol brasileiro. Não podemos permitir que uma única pessoa decida tudo. O VAR não deve arbitrar sozinho, o árbitro é quem realmente manda”, afirmou.
Para ele, em situações que envolvem interpretações, a decisão final precisa ser do árbitro principal. “Mais uma vez, deixo um conselho para a CBF: que o VAR chame o árbitro sempre que houver dúvida. Ter uma segunda opinião é vital. Um erro desse tipo pode condenar um time à segunda divisão ou dar um título a outro”, destacou.
A partida em questão não foi apenas um mergulho nos aspectos da arbitragem, mas também um reflexo das falhas defensivas do Fluminense. Nos primeiros minutos de cada tempo, a equipe demonstrou uma fragilidade impressionante, sofrendo dois gols logo nos três primeiros minutos e mais um no início da segunda etapa. Embora tenha mostrado reação com os gols de Hércules e Lucho Acosta, os erros e lapsos de desatenção acabaram resultando na derrota, mantendo o Tricolor na nona colocação do Brasileirão.
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