Na noite do dia 18 de agosto, a Cidade de Deus, um dos palcos mais intensos do combate ao tráfico no Rio de Janeiro, presenciou um desfecho dramático: Gabriel Gomes da Costa, conhecido como Ratomen, foi morto por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele era um dos principais suspeitos da morte do policial José Antônio Lourenço, baleado durante a Operação Gelo Podre em maio.
Lourenço, que também ocupava a posição de diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis, ficou gravemente ferido durante um confronto em uma operação que visava desmantelar uma rede de venda de gelo contaminado nas praias da cidade. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando um legado de bravura e dedicação.
Segundo a polícia, Ratomen foi localizado armado e, ao tentar reagir à abordagem dos agentes, foi atingido. Apesar de ser levado a uma unidade de saúde, sua trajetória criminal chegou ao fim. Ele era responsável por gerenciar uma boca de fumo na comunidade e costumava exibir suas armas nas redes sociais, desafiando a autoridade.
Desde o dia 3 de junho, um mandado de prisão temporária havia sido emitido contra Ratomen pelo assassinato de Lourenço, e a Core continuou sua busca por outros cúmplices envolvidos nesse crime. A tensão nas ruas da Cidade de Deus permanece, com a polícia firme em sua missão de restaurar a segurança e a justiça.
Essa tragédia destaca a brutalidade do tráfico de drogas e as consequências que ele traz à sociedade. O caso de Lourenço e a morte de Ratomen são apenas mais um capítulo em uma luta incessante. E você, o que acha dessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!