No último domingo, a Romênia, um importante membro da Otan e da União Europeia, fez um alarde sobre a intrusão de um drone russo em seu espaço aéreo, destacando como esse evento representa um “novo desafio” para a segurança da região do Mar Negro. Esta incursão ocorreu apenas quatro dias após a Polônia denunciar a entrada de 19 aeronaves russas em seu território, abatidas com o apoio da Aliança Atlântica.
O Ministério da Defesa romeno não hesitou em condenar as “ações irresponsáveis” da Federação Russa, que, segundo ele, evidenciam um desrespeito grave pelo direito internacional. “Este tipo de incidente demonstra a falta de respeito da Federação Russa”, afirmou o órgão, alertando para as implicações que esses atos podem ter na estabilidade regional.
Em resposta a esta violação, a ministra das Relações Exteriores da Romênia, Oana-Silvia Țoiu, convocou o embaixador russo, Vladimir Lipaev, para formalizar o protesto do seu país. “O espaço aéreo romeno foi violado, e essa é uma afronta à soberania de um Estado-Membro da UE”, declarou Kaja Kallas, chefe da diplomacia europeia, nas redes sociais, sublinhando a preocupação crescente com a segurança na região.
O drone, que sobrevoou a Romênia por cerca de 50 minutos, foi monitorado por aeronaves romenas e alemãs. Embora não tivesse sobrevoado áreas povoadas nem representasse uma ameaça imediata às pessoas, a situação gerou alarme suficiente para que os pilotos fossem autorizados a abater o alvo, optando por não abrir fogo em consideração aos riscos colaterais.
À medida que a tensão nas fronteiras da Europa se intensifica, a Romênia está decidida a levar a questão das ações da Rússia à Assembleia Geral das Nações Unidas, pressionando pela adesão rigorosa às normas internacionais. Enquanto isso, a retórica aumenta em Washington, onde o ex-presidente Trump sugeriu novas sanções à Rússia, caso os países da Otan continuem a comprar petróleo russo.
A atual situação nos revela a fragilidade das relações internacionais e a urgência de um diálogo que garanta a paz na Europa. O que você pensa sobre a abordagem da Romênia e da Polônia? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões sobre este tema tão relevante para o futuro da segurança europeia.