FRANÇA
Do total de peças, apenas uma foi recuperada
No último domingo, 19 de outubro, um audacioso roubo no Museu do Louvre, em Paris, chocou o mundo. Bandidos levaram nove preciosas peças em uma incursão que durou surpreendentes sete minutos. O clamor pela segurança do patrimônio cultural foi imediato.
Até o momento, apenas uma das valiosas joias foi recuperada: a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. Essa peça histórica, adornada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi encontrada danificada em uma rua próxima ao museu, segundo informações da agência de notícias AFP.
O acervo levado incluía relíquias que pertenceram a ícones da história francesa, como a imperatriz Maria Luísa, e joias da rainha Hortênsia, enteada de Napoleão, e de Maria Amélia, a última rainha da França. De acordo com o Ministério do Interior francês, entre os itens roubados estão colares, brincos e broches, todos considerados de valor inestimável.
Os criminosos fugiram rapidamente em uma scooter, que foi recuperada pouco tempo depois. A ousadia da ação provoca questionamentos sobre a segurança em um dos museus mais vigiados do mundo.
Lista das peças roubadas do museu:
Tiara de pérolas da imperatriz Eugênia: Esta joia icônica é composta por 212 pérolas, 1.998 diamantes e 992 rosas lapidadas. Criada em 1853, foi adquirida pelo Louvre em 1992 após passar por várias mãos ao longo dos anos.
Brincos de safiras das rainhas Hortênsia e Maria Amélia: Parte de um esplêndido conjunto, esses brincos foram usados por ambas as rainhas e permaneceram na família Orléans até 1985. Suas origens, no entanto, permanecem um mistério.
Colar de esmeraldas e par de brincos da imperatriz Maria Luísa: Este conjunto, um presente de Napoleão, inclui 32 esmeraldas e 1.138 diamantes, tendo passado por alterações ao longo dos anos, mas preservando sua essência.
Broche reconhecido como “broche relicário”: Com 94 diamantes, entre eles os célebres Mazarins, este broche foi uma peça central da coroa de Luís XIV e se tornou famoso após um leilão em 1887.
Coroa da imperatriz Eugênia: Esta peça, a única localizada até agora, foi encomendado por Napoleão em 1855 e sua recuperação danificada levanta preocupação sobre a segurança das obras-primas em exposição.
Com a recuperação da coroa da imperatriz, a busca pelas restantes joias continua. A comunidade global observa atentamente, ansiosa por atualizações sobre o resgate desse valioso patrimônio. Que medidas devem ser tomadas para garantir a segurança dos tesouros artísticos que fazem parte da nossa herança coletiva?
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