O ministro da Casa Civil, Rui Costa, não hesitou em classificar o cancelamento de vistos de autoridades brasileiras pelos Estados Unidos como um “ataque infundado”. Essa declaração veio à tona após os EUA anularem os vistos ligados ao programa Mais Médicos, que visa trazer médicos para áreas carentes do Brasil. Rui Costa refutou o posicionamento americano, afirmando que mais de 90% dos profissionais dessa última seleção possuem CRM no Brasil, acentuando que as alegações do governo dos EUA são tanto falsas quanto mal-intencionadas.
Além disso, o ministro denunciou que o Brasil não se submeterá a “inverdades nem a agressões gratuitas”. Ele destacou que os EUA, ao atacar outras nações, buscam recuperar um terreno perdido em um cenário global de crescente competitividade. “Se o governo dos Estados Unidos opta por um presidente que não aprecia o Brasil e prefere corroer as relações bilaterais, nossa resposta deve ser acelerar parcerias com outros aliados estratégicos”, assegurou.
A decisão do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que revogou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e do ex-funcionário Alberto Kleiman, destaca o programa Mais Médicos como o alvo das críticas. Inicialmente criado durante o governo de Dilma Rousseff, esse programa teve uma controvérsia por sua associação com médicos cubanos, o que gerou resistência entre profissionais brasileiros dispostos a atuar em regiões mais remotas.
A situação evidência a tensão nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos e coloca em xeque os esforços do governo brasileiro em buscar seus próprios caminhos no cenário internacional.
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