Enquanto o mundo observa a escalada do conflito, a Rússia declarou sua manutenção de um ‘compromisso’ com a paz, mesmo após uma série de ataques devastadores na Ucrânia que resultaram na morte de pelo menos 25 civis, incluindo uma mulher grávida de 23 anos. Esses ataques, que ocorreram na madrugada de terça-feira, foram uma resposta direta às pressões internacionais para que Moscou encerrasse a invasão, com Washington estabelecendo um prazo de apenas 10 a 12 dias para a Rússia agir.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caracterizou o ataque à colônia penal de Bilenkivska, na região de Zaporizhzhia, como “deliberado e intencional”, ressaltando que o Kremlin não poderia ignorar que estavam atacando civis. Em contraste, Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, insistiu que o Exército russo limita suas ações a “infraestruturas militares”, negando categoricamente a intenção de atingir alvos civis.
A Força Aérea Ucraniana relatou que, na mesma madrugada, a Rússia utilizou dois mísseis e 37 drones, dos quais 32 foram interceptados. Os ataques já haviam causado dor e perda em outras áreas, como Kharkiv e Dnipropetrovsk, onde ataques aéreos resultaram em mais mortes, incluindo outras gestantes.
Em meio a essa violência, o comissário de direitos humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, denunciou a violação do direito humanitário internacional e destacou que os detentos devem gozar do direito à vida, não importando as circunstâncias. O total de prisioneiros na colônia penal no momento do ataque era de 274, todos ucranianos, segundo autoridades locais, que reafirmaram a ausência de prisioneiros russos.
Apesar do aumento da tensão, o Kremlin expressou seu desejo de continuar com o “processo de paz”, embora tenha exigido que Kiev cedesse não apenas quatro regiões, mas também desistisse de qualquer ambição de adesão à Otan. As discussões recentes mostraram um impasse, com negociações que não duraram mais de uma hora e que culminaram apenas em acordos sobre a troca de prisioneiros e restos mortais.
Com o cenário em constante mudança, o conflito continua a pesar sobre a vida de muitos, enquanto o futuro do diálogo entre as nações parece cada vez mais incerto. O que você pensa sobre essa situação complexa? Compartilhe sua opinião nos comentários!