A tensão no cenário internacional atingiu novos patamares após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Em resposta a essa ofensiva, a Rússia vislumbra a expansão do Brics, um grupo que já conta com potências como Brasil, Rússia e China, como parte de sua estratégia geopolítica. A declaração veio à tona no dia 10 de julho, revelando um novo panorama para as relações comerciais e políticas globalmente.
Trump, que já havia ameaçado o Brics no início de 2025, não hesitou em afirmar que aplicaria tarifas de até 100% sobre países que desafiassem os interesses comerciais dos EUA. Essa postura, longe de ser um caso isolado, reflete uma longa trajetória de tensão entre o bloco de países emergentes e a administração americana. Nos últimos anos, os membros do Brics têm discutido a implementação de uma moeda comum como alternativa ao dólar nas transações internacionais, um movimento que poderia alterar radicalmente as dinâmicas econômicas globais.
Sergey Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, compartilhou a visão de que a ampliação do Brics pode incluir países parceiros, aqueles com influência menor nas decisões do grupo. Segundo ele, “os países incluídos no primeiro círculo de parceiros trarão elementos especiais de valor à cooperação do Brics” e expressou confiança de que outros países seguirão esse caminho no futuro.
A categoria de membros parceiros, que agora integra nações como Nigéria, Belarus e Vietnã, foi lançada na cúpula do Brics em Kazan em 2024 e começou a operar sob a presidência do Brasil neste ano. Juntos, os países do Brics já representam 40% da economia mundial, superando a participação de 28% do G7, que compõe as economias mais desenvolvidas. Essa ascensão do Brics reforça sua relevância no cenário global.
Com as ameaças de Trump pesando sobre as relações comerciais, o mundo observa atentamente os próximos passos tanto dos EUA quanto do Brics. O que essa nova fase trará para o futuro da economia global? Queremos saber sua opinião! Comente abaixo e compartilhe suas perspectivas sobre essa dinâmica mundial.