Desde 2022, quando a Rússia iniciou uma ofensiva militar em larga escala na Ucrânia, os desdobramentos desse conflito têm alterado profundamente o cenário geopolítico e econômico da região. Em resposta aos ataques da Rússia, Kiev intensificou sua estratégia, visando as refinarias de petróleo russas. O objetivo? Limitar a capacidade de Moscou de financiar sua guerra.
Na manhã de quinta-feira (25), a Rússia anunciou que irá prorrogar a proibição das exportações de gasolina até o final deste ano. Essa decisão surge em meio a um aumento significativo nos preços dos combustíveis. A medida, que já estava em vigor desde março, deveria se encerrar em outubro, mas a pressão contínua dos ataques ucranianos parece ter forçado uma alteração nos planos do governo russo.
O vice-primeiro-ministro russo, Alexandre Novak, reconheceu que há uma leve escassez de produtos petrolíferos no país, mas garantiu que a situação está sendo contornada com reservas acumuladas. Contudo, a eficácia da proibição nas exportações ainda é questionada, visto que os efeitos não são imediatamente aparentes na economia.
Recentemente, a Crimeia, um território russo desde 2014, tem enfrentado uma severa escassez de combustível. O governador Serguei Aksiónov confirmou que a redução da produção nas refinarias russas é a principal culpada pela crise local. Adicionalmente, os drones ucranianos atacaram uma importante refinaria na região central de Bashkortostan, provocando um grande incêndio e intensificando a pressão sobre a infraestrutura de combustível da Rússia.
Essa dinâmica do conflito, com ataques estratégicos e respostas políticas, destaca como a guerra na Ucrânia não é apenas um embate territorial, mas também uma batalha econômica que afeta toda a região e suas relações internacionais. O que você acha que vem a seguir nesse cenário em constante mudança? Compartilhe sua opinião nos comentários!