1 setembro, 2025
segunda-feira, 1 setembro, 2025

Rússia sai em defesa da Venezuela diante de ameaças dos EUA

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Rússia e Venezuela em parceria estratégica

Em meio a crescentes tensões geopolíticas, a Rússia manifestou seu total apoio à Venezuela, respondendo às ameaças dos Estados Unidos. Essa declaração surge após o governo Trump decidir enviar navios de guerra à região costeira venezuelana, sob a justificativa de combater o narcotráfico, supostamente vinculado a um cartel local. O comunicado, emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, destaca a solidariedade russa à Venezuela e a firme rejeição ao uso de pressão política sobre nações independentes.

“A parte russa confirmou seu total apoio e solidariedade às autoridades bolivarianas na questão da proteção da soberania nacional e expressou sua firme rejeição ao uso de instrumentos de pressão política e enérgica sobre Estados independentes”, diz o comunicado da Rússia.

Durante uma reunião em Moscou, Jesús Salazar Velásquez, representante diplomático da Venezuela, discutiu com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, a atual situação de incerteza e a necessidade de cooperação bilateral. Em meio a um contexto de crescentes ameaças externas, medidas foram delineadas para reforçar a parceria estratégica entre os países.

A movimentação dos EUA inclui o envio de três navios de guerra com mísseis guiados, que transportam mais de 4 mil militares. O governo Trump, através de sua porta-voz, Karoline Leavitt, afirmou sua intenção de utilizar “todo o poder” do país para enfrentar os cartéis de drogas na América Latina. O presidente Maduro, por sua vez, busca apoio internacional para evitar a intervenção militar.

Além da formação de 4,5 milhões de milicianos, a Venezuela intensificou sua presença militar nas regiões costeiras, mobilizando navios, drones e enviando tropas para a fronteira com a Colômbia. Este quadro faz parte de uma estratégia mais ampla para defender a soberania nacional. Os esforços de Maduro incluem a solicitação de ajuda militar da Rússia, com a qual mantém uma colaboração histórica, abrangendo temas como combate ao terrorismo e controle de armamentos.

O envio de navios militares dos EUA está gerando uma retórica acirrada. A administração americana classifica Nicolás Maduro como líder de um cartel de drogas, mas sem evidências concretas, enquanto ele acusa os EUA de imperialismo. A despeito das alegações, o governo venezuelano reafirma sua posição, garantindo que não permitirá a entrada de navios americanos em suas águas.

À medida que o cenário se desenrola, a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela não mostra sinais de desaceleração. A pergunta que fica é: até onde irá essa disputa por influência na América Latina? O que você acha das ações dos EUA e da Rússia nesse contexto? Deixe sua opinião nos comentários.

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